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Pazolini retira de vez árvore com 96 anos do Centro Histórico de Vitória sem dar satisfação aos moradores

Sem diálogo e sem dar satisfação aos moradores do Centro, Pazolini terminou de arrancar o Oiti histórico | Fotos: Redes sociais

O histórico pé de Oiti de 96 anos, que fica na esquina da Rua Sete de Setembro com a Praça Ubaldo Ramalhete Maia, no Centro Histórico de Vitória, foi brutalmente arrancado nesta última quinta-feira (18) pelo prefeito bolsonarista de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) ter determinado o que chama de “poda”. A árvore foi plantada em 1925, de acordo com cadastro da própria Prefeitura de Vitória (PMV), e ficava ao lado do antigo prédio histórico onde ficava a sede da PMV, também derrubado por outro prefeito negacionista à história da capital.

O pé de Oiti com 96 anos foi derrubado de vez por Pazolini sem diálogo e nem explicação aos moradores | Vídeo: Redes sociais

A ação destrutiva do prefeito desagradou aos moradores do Centro de Vitória, que já vem reclamando desde que Pazolini assumiu a administração municipal do aumento na quantidade de assaltos, arrombados e de violência generalizada no Centro. O abandono do prefeito dos Republicanos da região histórica veio se somar com a retirada do pé de Oiti e da destruição que Pazolini está fazendo na calçada histórica do Parque Municipal Gruta da Onça. Nesta última foi necessária a intervenção do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Natural no Espírito Santo (Iphan-ES) para o prefeito não concluir a cobertura de calçada com mais de 200 anos construída por escravos com cimento.

Sem diálogo e sem ouvir os moradores

Sem ouvir os moradores e de forma impositiva o prefeito mandou inicialmente destruir o pé de Oiti, no que ele insiste em chamar de “poda”. A Associação dos Moradores do Centro de Vitória (Amacentro) informou que buscou junto a Prefeitura de Vitória esclarecimentos sobre os motivos que provocaram a retirada da árvore (um antigo Oiti) localizado na calçada ao lado da Praça Ubaldo Ramalhete Maia. Mas, não houve diálogo e muito menos explicação.

Nesta última quinta-feira funcionários da PMV atendendo a ordens do dirigente municipal foram ao local onde estava o que restou da árvore para arrancar de vez e dar um fim na árvore que acompanhou a história do Centro por 96 anos. A medida antidemocrática do prefeito aumentou a revolta contra a sua administração.