Os negacionistas capixabas, que não quiseram se vacinar, vão poder continuar freqüentando shoppihng centers, cinemas, bares, restaurantes, salão de beleza, casas de shows, entre outros, ao lado de quem se vacinou. A exigência de comprovação é adotada por outros Estados, como o Rio de Janeiro, e a Europa
Destoando dos demais Estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, o Espírito Santo não está exigindo comprovante de vacinação contra Covid-019 para acesso à shoppings centers, bares, restaurantes, salão de beleza, cinema, casas de shows e espetáculos. Os negacionistas que se recusam a tomar vacina vão continuar se misturando com os vacinados. A exigência de comprovante de vacina está sendo aplicada na Europa.
A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) ao ser questionada, através de sua assessoria de imprensa, se o Estado vai ou não implantar a exigência do comprovante de vacinação, evita o assunto e manda ler a Portaria 013-R de janeiro/2021, com 23 páginas. Na Portaria citada não há uma única referência à variante Ômicron, que foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo “preocupante”. Por telefone, a mesma assessoria da Sesa insiste que qualquer esclarecimento deve ser feito através da leitura dessa portaria, editada 11 meses antes da variante Ômicron.
Sesa alega que ES tem risco baixo para Covid
A Sesa se limitou a dar uma nota, onde evitou ser objetiva se vai ou não exigir comprovante de vacina: “A Secretaria da Saúde informa que a nova matriz de risco implementa restrições no Espírito Santo. As medidas qualitativas para a realização de eventos, por exemplo, em cada nível de risco no Estado, estão definidas pela Portaria 013-R de janeiro/2021”. A citada matriz de risco deu a cor verde para todos os 78 municípios capixabas, como a observação de que o Covid-19 no Espírito Santo é de “risco baixo”.
Depois de muita insistência, um assessor da Sesa acabou dizendo que o Espírito Santo vai continuar sem exigência de comprovação de vacinação para locais de grande aglomeração. O Espírito Santo continua agindo como se o Estado estivesse em um planeta muito distante da Terra e com risco mínimo para o Covid e suas variantes.