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Devido à Ômicron, ANAC autoriza redução de comissários de bordo e medida afetará passageiro de avião

Aéreas recebem autorização para reduzir comissionários de bordo e medida afetará passageiros | Fotos: Divulgação

Diante do grande número de comissários de bordo afastados por terem sido contaminados pelo Covid, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou duas empresas aéreas, Azul Linhas Aéreas e Gol Linhas Aéreas a reduzir q quantidade de comissários. Com a medida, cada avião deverá ter um comissário para cada 50 passageiros. Um avião com capacidade para 180 passageiros somente poderá voar com 150 pagantes e três funcionários da empresa para prestar atendimento de bordo. A Latam Linhas Aéreas também fez o mesmo pedido. A medida provocará redução na oferta de passagens e afetará os passageiros.

Segundo a Anac, a concessão dos pedidos ocorreu diante do avanço da variante Ômicron e seus impactos na disponibilidade de tripulantes para condução de voos programados. O objetivo é adotar medidas operacionais frente aos impactos em atrasos e cancelamentos de voos, mantendo os níveis de segurança exigidos pela ANAC.

De acordo com as portarias publicadas, as companhias aéreas devem informar à Agência, a cada 15 dias a contar da data da autorização expedida, a relação dos voos que operaram com a redução no número de comissários, constando a data, a matrícula do avião, número do voo e hora da decolagem. A concessão do Nível Equivalente de Segurança às empresas aéreas terá validade até 13 de março de 2022 para a Azul, até 14 de março de 2022 para a Gol Linhas Aéreas e até 17 de março de 2022 para a Latam.

A Agência ressalta que vem estudando medidas no âmbito regulatório com o objetivo de minimizar impactos na malha aérea em decorrência do aumento de casos provocados por doenças respiratórias, que têm causado o afastamento de profissionais que atuam no setor.

Aeronautas pedem esclarecimentos à Anac

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) enviou oficio á Anac para questionar orientação aos serviços médicos dos operadores aéreos e examinadores médicos credenciados para que recomendem o afastamento por 48 horas de pilotos após a vacinação contra covid-19. Segundo o SNA, a Anac copiou procedimento idêntico adotado pelas autoridades de aviação civil americana, europeia, canadense e australiana.

“Ocorre que, em abril de 2021, a Anac havia enviado aos serviços médicos dos operadores aéreos, também por meio de ofício, uma informação diferente. A orientação, recomendada então para todos os tripulantes, era para que os operadores analisassem “a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais degradantes ou incapacitantes relacionados ao recebimento de doses de imunizantes de covid-19, especialmente no período de 48 horas após recebimento de cada dose”. ‘Ou seja, não havia orientação de recomendação de afastamento imediato após a vacinação, mas sim de monitoramento”, disse o sindicato em nota à categoria”, completou.