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Contarato defende projeto que reconhece casamento civil homoafetivo

Thales Bretas,(à esquerda) e o seu marido, o ator Paulo Gustavo, falecido de Covid,, em foto publicada pelo viúvo nas redes sociais

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) fez um apelo para que o Congresso Nacional reconheça, por meio de lei, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Desde 2011, o Poder Judiciário passou a reconhecer a união estável homoafetiva como entidade familiar. Os políticos conservadores optam em se esconder atrás da realidade, com a agravante que a omissão traz problemas dentro da estrutura familiar de um casal do mesmo sexo.

Em 2017, a Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania do Senado chegou aprovar o reconhecimento do casamento homoafetivo no Código Civil, mas que acabou arquivo por não ter sido votado. Para o senador, o Congresso Nacional está sendo omisso sobre o assunto.

Noticiário da Rádio Senado divulgando a defesa feita pelo senador cappixaba pelo PT

Há postura preconceituosa dentro do Congresso Nacional

Ele lamentou que alguns parlamentares ainda tem uma postura preconceituosa em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Estou aqui clamando para que tantas pessoas no Brasil sejam reconhecidas pelo casamento civil e aí os colegas reclamam que o Supremo tem interferido. Não, o Supremo vem tocando a história como certo. Se nós nos omitirmos não pode ter limites de dizer o direito. Então, por favor, tenhamos um mínimo de sensibilidade”.]

Contarato ainda destacou que assim como todas as famílias, assim construídas por casais homoafetivos merecem também viver com dignidade. O posicionamento contrário ao casamento de pessoas do mesmo sexo é a evidencia da ignorância associada a preceitos de religiões ultraconservadoras, que negam a Bíblia e os ensinamentos de Cresto. Muito ao contrário desse falso fundamento “religioso”, o próprio Jesus Cristo, segundo os ensinamentos bíblicos, jamais discriminou quem quer que fosse.

Papa Francisco se posicionou a favor da união legalizada entre pessoas do mesmo sexo, mas posteriormente foi obrigado a voltar atrás devido a pressão dos cardeiais ultraconservadores | Vídeo: TV Cultura/YouTube

“Religiosos” que se negam a praticar os ensinamentos da Bíblia

Os pastores que pregam esse tipo de discriminação são, em sua quase totalidade, posicionados ideologicamente como bolsonarista e radicais de extrema direita. O mesmo ocorre com padres, que fazem parte de uma ala fascista, que chega a interferir e até determinar ao atual Papa Francisco o que a Igreja que ele comanda pode ou não apoiar. Isso ocorreu em outubro de 2020, quando manifestou apoio à criação de leis a garantir a casamento de casais do mesmo sexo. Mas, dias depois teve de voltar atrás devido à pressão política dos cardeais ultraconservadores, que tem domínio sobre o papa.