Os usuários do pronto atendimento (PA) infantil localizado no Bairro Ilha de Santa Maria estão revoltados com o fechamento daquela unidade de urgência, promovido pela gestão do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Nesta sexta-feira (18) as mães que levavam seus filhos para atender algum tipo de emergência foram surpreendidas com o PA fechado e um aviso que o atendimento para crianças somente é possível ser realizado no PA de São Pedro.
Este último vem sofrendo com o descaso do prefeito, que não vem promovendo contratações de profissionais da área médica, tanto médicos quanto enfermeiros e demais servidores, o que tem provocado constantes protestos. Ao contrário de Cariacica, que possui quatro PAs, a capital do Espírito Santo somente conta com dois para o público em geral (PA de São Pedro e PA da Praia do Suá), ambos superlotados devido a falta de investimentos da Prefeitura de Vitória e existência de déficit de profissionais.
Depoimento de mães diante do caos na saúde municipal de Vitória
“Algum iluminado da Prefeitura de Vitória poderia explicar o motivo do fechamento do PA Infantil da Ilha de Santa Maria e a transferência de todo o atendimento infantil para o PA de São Pedro que está lotado e com pouquíssimos pediatras trabalhando. O Ministério Público deveria prestar atenção ao atendimento infantil praticado pela PMV”, disse uma das pessoas em busca de atendimento na porta do PA infantil fechado por Pazolini.
Com a posição do prefeito atual em não dar satisfação de seus atos, a população se questiona sobre o descaso da PMV com a saúde dos munícipes. Eles narram o que acontece quando buscam atendimento médico para crianças.
“Então fui levar meu filho lá, e enfermeira chefe do PA da Enseada disse que está fechado para reforma. Aí a atendente do PA de São Pedro me falou que está fechado porque os médicos foram ameaçados e não querem trabalhar lá mais. E nesse mesmo dia levei meu filho pano PA de são Pedro dois pediatra foram embora porque alguns pais começaram espancar a porta xingar, quebrando as cadeiras.Tô falando o que vi .. Eram cinco pediatras num dia e dois foram embora e tiveram que chamar a guarda e chefe do pessoal que faz escolta porque eles estavam sendo ameaçados”.