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Ministro evangélico indicado por Bolsonaro para o STF se explica a pastores políticos sobre caso Daniel Silveira

O pastor evangélico e ministro do STF, André Mendonça, se explica e recebe conselhos de pastores com cargos de deputados federais e senadores, sobre a condenação de Daniel Silveira | Fotos: Reprodução/internet

Nesta semana o pastor evangélico da Igreja Presbiteriana, André Luiz de Almeida Mendonça, indicado pelo presidente Bolsonaro para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu um grupo de pastores com cargos de deputados federais e senadores, que integram a denominada bancada evangélica, para se explicar sobre o voto dado na condenação do deputado bolsonarista Daniel Silveira. Na saída, os pastores-políticos, saíram dizendo que deram um conselho ao colega pastor-ministro do STF.

Foi dado o toque: “Nunca mais justifique o voto dado no plenário do Supremo nas redes sociais”. De acordo com relatos feitos pelos pastores-visitantes ao pastor-anfitrião, foi dito no conselho que ele permanecerá ministro até os 75 anos. Ou seja, Mendonça continuará com assento no plenário do STF por mais 25 anos ou até 2047. Ele completará 50 anos em 27 de dezembro deste ano.

Conselho de pé de ouvido

No aconselhamento de pé de ouvido de pastores políticos para pastor-ministro, os visitantes disseram que ao justificar voto dado, na condição de ministro do Supremo logo após proferi-lo, abre margem para sempre ser atacado por aqueles que não concordaram.

No término do confabulo, os pastores-políticos disseram, cordialmente, que apesar de não concordarem com o fato de o colega pastor ter dado apoio aos demais ministros na condenação de Daniel Silveira, Mendonça “continua tendo apoio da bancada evangélica no Congresso”. O abandono dos ensinamentos bíblicos por pastores evangélicos, que preferiram esquecer os ensinamentos de amor ao próximo, e optaram encampar o ódio político difundida pela extrema direita, é cada vez maior no governo Bolsonaro.