O capitão PM Vinicius Sousa, que se notabilizou no Espírito Santo por integrar o movimento “Policiais Antifascismo” e sofrer um processo de perseguição por parte do comando da instituição militar estadual, foi lançado como pré-candidato a governador do Estado. O anúncio foi feito pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) no Espírito Santo.
“Escolhemos para dar voz a esse projeto alternativo o Capitão Vinícius Sousa. Lutador do povo e militante revolucionário, Vinícius é capitão da PM e membro do Movimento Policiais Antifascismo. Vinicius se propõe a defender um projeto coletivo, pois acredita que a juventude, as trabalhadoras e os trabalhadores organizados podem mudar a realidade e construir um mundo novo”, diz a direção do Pólo Socialista Revolucionário no Estado.
Governantes abrem a torneira dos cofres públicos em ano eleitoral
Em nota, o PSTU disse: “Mais uma vez o período eleitoral chega, e com ele todo um desfile grotesco: inimigos que se unem; presidente da República e governadores abrem a torneira dos cofres público (que seguraram durante três anos) para tentar ludibriar o povo com obras e benefícios de ocasião; campanha da justiça eleitoral te convidando pra ‘festa da democracia’… Uma festa em que todos são iguais, mas uns são mais iguais que outros”.
“Sabemos que as eleições são um jogo de cartas marcadas entre os partidos da ordem, e que as mudanças reais passam pela mobilização e organização da classe trabalhadora e do povo. E aqui está a grande diferença da nossa proposta e o motivo pelo qual nos colocamos na disputa eleitoral: falar a verdade e convocar o povo para ser protagonista da história, e não mero espectador”, completa o partido.
De acordo com reflexões que o capitão Vinicius faz em grupos de WhatsApp que participa, a sua candidatura tem como objetivo fortalecer a construção de um Pólo Socialista e Revolucionário no Espírito Santo. E que pretende se propor a ocupar um espaço que existe para uma alternativa revolucionária e crítica ao atual sistema político em vigor. Ele entende que há necessidade de superar o sistema capitalista em vigor, por ser a essência dos problemas e contradições da democracia limitada que o país proporciona.