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Serviço de má qualidade do Transcol é mostrado em documentário feito por mestrando da Ufes


Ônibus lotado, demora na espera nos pontos, perca de tempo desnecessário pelos estudantes e por trabalhadores são fatos constatados no documentário


Assista o documentário produzido por estudante de mestrado da Ufes | Vídeo: YouTube

Os ônibus com tarifa cara do sistema Transcol, superlotados, com demora excessiva, são pontos observados no documentário de 51 minutos e 36 segundos, que foi dirigido pelo estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Ufes (PPGG/Ufes) Yago Santos. O filme busca analisar as questões que envolvem o deslocamento diário de pessoas que estudam ou trabalham em outro município.

Essa é a proposta principal do documentário Mobilidade Pendular de Estudantes de Graduação de Viana: No documentário Narrativas e Percepções nos caminhos da cidade, três estudantes de graduação e dois jovens já graduados, todos moradores de Viana, expõem seus movimentos diários pela Região Metropolitana da Grande Vitória, a partir do olhar de quem mora naquele município. O filmemostra que, apesar de Viana integrar a Região Metropolitana de Vitória, há barreiras e distâncias, não só territoriais, que se apresentam cotidianamente nesses deslocamentos.

Apoio

“Este material é para todo e qualquer tipo de público que deseja utilizar como entretenimento ou material para exibir em sala de aula. Espero que gostem”, diz Yago Santos na apresentação do vídeo. O material foi feito com recursos da Lei Aldir Blanc e contou com apoio da Prefeitura de Viana, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo (SEMECT).

O diretor do filme explica que a mobilidade pendular é um fenômeno cotidiano nos espaços urbanos. “Acordar, pegar ônibus (lotado), passar pelo terminal e passar com rapidez pelos centros urbanos, até chegar ao destino final, exige muito daqueles que acordam 1 hora mais cedo em relação a quem mora mais perto. Em muitos casos, como exposto no documentário, os estudantes ficam mais tempo dentro do ônibus do que em sala de aula. O documentário tem como proposta compreender de perto esses movimentos, como funcionam, qual a frequência e as dificuldades enfrentadas pela população”, afirma.

Referência

Ele destaca ainda que, tendo como referência o texto do geógrafo Eduardo Marandola Jr. sobre vulnerabilidade e pendularidade, o filme busca compreender as mobilidades, os espaços de vida, o transporte público e outros aspectos que perpassam o cotidiano dos estudantes vianenses. As reflexões derivam da vida cotidiana dos entrevistados e produtores, além das reflexões suscitadas em disciplinas, de projetos de pesquisa e da própria trajetória do diretor que, além de pesquisar temas relativos a migração e mobilidade, também participa do projeto de extensão Os perfis sociais dos fluxos migratórios no Espírito Santo, também conhecido como Demografia Ufes.