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Morte do casal de motoqueiros na Terceira Ponte, durante racha com motoristas bêbados, completa 3 anos


O advogado de acusação no caso, Siderson Vitorino, lembra que a data ocorre no mês em que chama a atenção da sociedade para oalto índice de mortes e feridos no trânsito. “Maio amarelo manchado de vermelho”, ressalta


Kelvin Gonçalves dos Santos (à esquerda) e Brunielli Oliveira (à direita) foram mortos pela imprudência de dois motoristas alcoolizados, durante um racha que faziam na Terceira Ponte três anos atrás | Foto:-Facebook

No próximo domingo, dia 22 de maio, completam-se três anos da morte do casal Kelvin Gonçalves dos Santos (23 anos) e Brunielli Oliveira-(17 anos), que seguiam  de motocicleta de Vila Velha para Vitória (ES) e foram atingidos pelos veículos do advogado Ivomar Rodrigues Gomes Junior e o estudante universitário, Oswaldo Venturini Neto, que praticavam um racha na Terceira Ponte. “Exatamente no ‘Maio Amarelo’, que é o mês da campanha de conscientização da segurança no trânsito”, enfatiza o advogado assistente da acusação, Siderson Vitorino.

Os dois motoristas praticavam uma corrida ilegal de automóveis na Terceira Ponte, mais conhecido como racha, e exatamente à 1h20 do dia 22 de maio de 2019, foram atropelados por Ivomar Rodrigues Gomes Junior e Oswaldo Venturini Neto, ambos que estavam conduzindo seus veículos em altíssima velocidade na Terceira Ponte, destaca o conteúdo do processo 0014288-18.2019.8.08.0024. Leia a seguir a íntegra da Denúncia formada pelo Ministério Público Estadual ao juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, em arquivo PDF:

0014288_18_2019_8_08_0024_vol1-1

Motoristas bêbados

Investigações da Polícia Civil deram conta que o Advogado e o Estudante estavam disputando um racha na Terceira Ponte, quando atropelaram e mataram o casal de motociclitas. Ainda, as investigações deram conta de que os motoristas passaram a noite bebendo em um bar em Vitória, bem como, esticaram para uma boate de garotas de programa em Vila Velha, onde consumiram novamente mais bebida alcoólica.=

Presos flagrante tiveram suas liberdades deferidas em um Habeas Corpus julgado pelo STJ. Agora, respondem ao processo criminal em liberdade. Nova audiência para oitiva das últimas testemunhas do caso está marcada para o dia dois de junto próximo, onde serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo advogado Síderson Vitorino, que atua como assistente de acusação. A acusação espera que ao final da oitiva das últimas testemunhas do processo, bem como, o interrogatório dos acusados, sejam eles pronunciados para enfrentarem o Tribunal do Juri. Vez que, estavam embriagados, disputando racha e assumiram o risco de produzir resultado morte, com as suas condutas.