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MPES investiga denúncia de tráfico de drogas em gabinete de deputado bolsonarista, dentro da Assembleia

Postagem do bolsonarista acusado por trafico de drogas dentro da Assembleia ao lado do presidente Bolsonaro | Foto: Facebook

Está tramitando no Ministério Público do Espírito Santo (MPES) o procedimento de número 2022.0008.3046-54, oriundo de uma denúncia recebida pela Ouvidoria, sobre o consumo e tráfico de drogas dentro do gabinete do deputado bolsonarista Carlos Von Schilgen Ferreira, o Carlos Von (Democracia Cristã-DC) na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). De acordo com a apuração, que vem sendo conduzida pelo MPES, o denunciado pelo consumo e tráfico de cocaína seria o coordenador geral de Gabinete de Representação Parlamentar, Rufino Gomes Silva, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL), inclusive com fotos suas junto ao atual presidente, nas redes sociais.

De acordo com a Transparência da Ales, o servidor comissionado foi admitido em 6 de fevereiro de 2019 e continua ativo, com um salário base R$ 8.706,92 acrescido de “outras remunerações” no valor de R$ 1.778,35, o que dá um salário total bruto de R$ 10,485,27. No andamento do procedimento consta que a denúncia foi recebida pela Ouvidoria às 12h49 do último dia 20 de abril, e já teve quatro andamentos e se encontra atualmente na Assessoria do Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça.

Movimentação do procedimento 2022.0008.3046-54 dentro do MPES

Cabo eleitoral

O acusado, que foi cabo eleitoral do deputado, reside na área eleitoral mais densa do deputado parlamentar da DC, o bairro Coroado, em Guarapari e foi empossado no cargo comissionado na primeira semana que o parlamentar tomou posse na atual legislatura. Para a defesa do seu funcionário, Carlos Von protocolou no MPES a petição de número 2022.0008.3046-54, formulada pelo escritório de advocacia Gabriel Quintão Coimbra & Advogados para sabe r detalhes da acusação.

Segundo o teor da denúncia recebida pelo MPES, o acusado adquire maconha e cocaína em Guarapari e armazena no gabinete dentro da Ales, para consumo próprio e revenda de uma outra parte. As investigações estão a cargo do promotor Humberto Alexandre Campos Ramos. A direção da Ales optou em dizer que a denúncia do MPES ainda não chegou à Presidência e que as investigações ainda se encontram sendo realizadas pelos órgãos competentes.