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Pastores evangélicos Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, e Gilmar Santos, são presos pela PF por corrupção


Além do pastor evangélico Milton Ribeiro, da Igreja Presbiteriana, foi preso por corrupção no MEC o também o pastor evangélico Gilmar Santos, líder nacional da Assembleia de Deus


Pastores evangélicos bolsonaristas estão sendo presos por corrupção no MEC na Operação “Acesso Pago”, da PF | Fotos: Milton Ribeiro/Twiiter e viatura, foto divulgação da PF

O pastor evangélico bolsonarista da Igreja Presbiteriana e ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, foi preso por corrupção nesta manhã de quarta-feira (22), em Santos (SP), cidade onde atua como pastor. Ele foi alvo da Operação “Acesso Pago”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e que é destinada a investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação, onde ele era o chefe. Outro pastor evangélico preso nessa operação pela prática de corrupção é Gilmar Santos, um dos líderes da Assembleia de Deus.

Segundo nota distribuída à imprensa pela PF, a operação foi feita com base em documentos, depoimentos e Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União, reunidos em inquérito policial, onde foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à Primeira Instância. A investigação corre sob sigilo.

Operação atua em Goiás, São Paulo, Pará e DF

Além do mandado preventivo destinado ao pastor e ex-ministro de Bolsonaro, outros 13 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão foram expedidos. As determinações foram distribuídas pelos Estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. “Outras medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos, também foram efetuadas”, acrescenta a nota da PF.

O crime de tráfico de influência tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).