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Senador Fabiano Contarato comemora aprovação de requerimento de sua autoria, que cobra afastamento do presidente da Funai

Contarato comemora aprovação de requerimento de sua autoria que reivindica o afastamento do delegado da Polícia Federal, Marcelo Augusto Xavieer da Silva, da presidência da Funai | Foto: Divulgação

O senador capixaba Fabiano Contarato (PT-ES) comemorou a aprovação de um requerimento de sua autoria, para que o governo Federal promova o imediato afastamento do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), o delegado da Polícia Federal bolsonarista Marcelo Augusto Xavier da Silva. O atual dirigente é o responsável pelo desmantelamento dos territórios indígenas, de não promover um rigoroso combate aos criminosos que atuam no garimpo, de mineradoras, de grandes latifundiários, pescadores e madeireiros, que exploram ilegalmente as terras pertencentes aos índios.

A motivação para a aprovação do requerimento de Contarato foi das Comissões Externas da Câmara dos Deputados e do Senado, que estão acompanhando o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os dois foram assassinados no último mês enquanto faziam uma expedição na Terra Indígena do Vale do Javari, na fronteira do Brasil com o Peru e que nem a Funai e nem os órgãos de defesa do governo Bolsonaro vem reprimindo a atuação de criminosos. O local é dominado por traficantes internacionais, ladrões de madeira e de garimpeiros criminosos.

Comemoração de Contarato

“Aprovado meu requerimento ao governo Bolsonaro para que promova imediatamente o afastamento do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai)!  Este é um dos principais encaminhamentos da comissão temporária do Congresso que investiga a violência e crimes que ocorrem no Vale do Javari (AM)”, disse Contarato na sua conta do Facebook.

“A atuação da direção da Funai revela cabal desrespeito aos direitos dos povos indígenas e conflito com suas atribuições institucionais. A atual política do órgão tem transformado indígenas e ativistas em verdadeiros alvos de criminosos que realizam operações ilegais em Terras Indígenas. Dom e Bruno, brutalmente assassinados, são duas das numerosas vítimas de um modus operandi que conta com deliberada omissão estatal para desmatar e poluir biomas protegidos e constranger, aliciar ou matar pessoas que resistem e se opõem ao rastro destrutivo dessas atividades. É urgente reverter os danos causados pela política omissiva dos dirigentes da Funai”, completou o senador do PT do Espírito Santo.