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Ufes fica entre as 28 melhores universidades do Brasil em ranking global

Entre 250 universidades brasileiras, a Ufes é a 28º melhor do Brasil, segundo a instituição THE | Foto: Arquivo/Ufes

A Ufes ficou entre as 28 melhores universidades brasileiras no ranking de instituições de ensino superior do Times Higher Education (THE) 2023, divulgado nesta última quarta-feira (12). No país, 62 instituições apresentaram os critérios necessários para participarem da classificação.  No contexto global, 2.325 universidades postularam sua entrada no ranking, mas 526 não alcançaram o nível de elegibilidade para serem ranqueadas. Foram classificadas, portanto, 1.799 instituições, de 104 países.

A THE considerou, nesta edição, indicadores de ensino, pesquisa, citações, recursos vindos do setor industrial para pesquisa e perspectivas internacionais. Mais de 121 milhões de citações, em 15 milhões de artigos, são consideradas, além de entrevistas a 40 mil pesquisadores.

USP ficou em 1º lugar

O primeiro lugar no Brasil ficou com a Universidade de São Paulo (USP), classificada entre as 250 melhores (a partir da 201ª colocação, os resultados são apresentados em blocos de instituições). Em segundo, ficou a Universidade de Campinas (Unicamp), entre as 500 melhores, seguida pelas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de São Paulo (Unifesp), ambas no bloco que agrega da 601ª à 800ª posição. Junto com a Ufes, entre a posição 1.201ª e a 1.500ª, estão as universidades federais de Goiás (UFG), de Lavras (UFLA), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Norte (UFRN). Das 28 primeiras colocadas, 23 são universidades públicas, sendo 18 federais.

Globalmente, o primeiro lugar ficou com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, seguida pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Em terceiro lugar, ficaram empatadas a britânica Universidade de Cambridge e a norte-americana Universidade de Stanford. Em consequência da guerra na Ucrânia, as universidades daquele país que participaram da classificação obtiveram a correção de seus dados para não serem prejudicadas e as universidades da Rússia e da Belarus aparecem no ranking, mas com letras apagadas.

Dados da Ufes

“Os dados detalhados indicam que, a cada ano, desde que a Ufes entrou no ranking pela primeira vez, na edição de 2020, cada um dos seus indicadores individuais melhorou. Sinal de que a instituição está avançando”, ressalta o secretário de Relações Internacionais da Ufes, Yuri Leite. Com esses indicadores, a Universidade se manteve no mesmo patamar global do que no ano passado, entre a posição 1.201 e a 1.500. Sua pontuação geral ficou entre 18,4 e 24,4, em uma escala de zero a cem.

O indicador em que mais se destacou foi o de recursos advindos da indústria, em que ficou na 739ª posição global, com 42,1% dos pontos possíveis. Esse item leva em conta a quantidade de recursos que a Ufes recebe do setor industrial para investimento em pesquisas. Em “citações”, a Ufes ficou com 22,5, com base nos dados da base de dados Scopus, da editora Elsevier, que indexa publicações acadêmicas.

No item “ensino”, a nota foi 20,4. Esse indicador, que tem maior peso no ranking, leva em conta o orçamento de que a instituição dispõe para aplicação no ensino; a relação entre número de estudantes e de funcionários; a proporção entre quantidade de alunos de doutorado e de graduação; número de títulos de doutor concedidos e o orçamento da instituição.

No indicador “pesquisa”, a nota foi de 12,2, sendo utilizada nessa avaliação uma pesquisa de reputação aplicada a cientistas de todas as áreas de conhecimento e atendendo à representatividade geográfica; o levantamento do número de artigos científicos publicados na base de dados Scopus e do volume de recursos investidos em pesquisa.