“Todos nós precisamos desesperadamente de um novo presidente brasileiro que não queime tudo”, diz o documentário do New York Times
Em editorial, o jornal americano The New York Times declarou que, pelo bem do planeta, é contrário ao processo de destruição da Amazônia e da natureza, que vem sendo promovido pelo atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e garantiu que a eleição do segundo turno, no Brasil, “vai definir o futuro do planeta”. A afirmação de um dos mais importantes jornais americanos e do mundo, que contém um vídeo de 6 minutos e 39 segundos, é um apoio para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito pelos brasileiros.
O New York Times não se limitou a fazer a publicação apenas no jornal impresso e na sua versão online, mas promoveu divulgação da sua campanha pró-Lula através de suas redes sociais. “No domingo, os brasileiros vão às urnas para eleger o seu próximo presidente. Mas o que está em jogo é algo muito mais importante do que a liderança da maior economia da América do Sul”, diz a postagem feita na conta do jornal no Twitter para divulgar o documentário.
O vídeo foca o desmatamento da Amazônia, com uma narração em inglês (mas, a versão brasileira tem legenda em português), onde é ressaltado que neste segundo turno das eleições brasileiras irá definir “o futuro do planeta”. Ainda é ressaltado que o atual governo representa uma ameaça à natureza e aos povos indígenas brasileiros. “Todos nós precisamos desesperadamente de um novo presidente brasileiro que não queime tudo”, afirma.
O vídeo se inicia lembrando dos acontecimentos que lembram o Brasil, como o futebol, samba, carnaval e as lindas praias brasileiras e da “gloriosa Amazônia”. O texto relembra vários áudios de noticiários, onde é noticiado que “as queimadas na floresta Amazônica estão quebrando recordes”. É também lembrado o projeto de lei (PL) 2633, do atual governo Bolsonaro, que caso venha a ser aprovado” vai ser o tiro de misericórdia para a destruição total da Amazônia”, já que a proposta doará as terras desmatadas de forma ilegal “aos criminosos que a roubaram.”