Na listagem entregue pelo PSOL ao STF e ao TSE está o nome do senador eleito e diplomado pelo Espírito Santo, Magno Malta (PL-ES)
O PSOL e sua bancada parlamentar na Câmara dos Deputados enviaram uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite da última segunda-feira (9) para pedir a inclusão de 11 parlamentares, entre deputados federais e estaduais, no rol de investigados do inquérito dos atos antidemocráticos.
Os deputados e deputadas bolsonaristas apoiaram em suas redes sociais as ações terroristas que aconteceram em Brasília (DF) no último domingo (8) e vandalizaram as sedes dos Três Poderes da República incitando um golpe na ordem democrática do país.
Quem teve o nome citado na ação
Os parlamentares apontados para serem investigados são: o senador Magno Malta (PL/ES), os deputados federais Ricardo Barros (PP/PR), Carlos Jordy (PL/RJ), Silvia Waiãpi (PL/AP), José Medeiros (PL/MT) e Coronel Tadeu (PL/SP), além dos deputados estaduais André Fernandes (PL/CE), Clarissa e Júnior Tércio (PP/PE), Sargento Rodrigues (PL/MG) e Ana Compagnolo (PL/SC).
A ação reúne as provas dos crimes de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de estado e interrupção do processo eleitoral, e pede a investigação e responsabilização dos parlamentares.
O PSOL também pediu a suspensão das redes sociais, quebra de sigilo telefônico e telemático, e apreensão de passaportes, para que nenhum deles possa deixar o país durante as investigações.
Advogados pedem suspensão da diplomação de seis deputados
O coletivo de advogados e juristas Prerrogativas entrou com solicitação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja determinada a suspensão da diplomação de seis deputados – quatro federais e dois estaduais – envolvidos com os atos golpistas do último dia 8 de janeiro, em Brasília. A posse dos parlamentares eleitos e reeleitos está programada para ocorrer no próximo dia 1º de fevereiro.
Segundo o que consta na solicitação protocolada no STF e no TSE, os parlamentares apoiaram denunciados promoveram incitamento à destruição da sede dos Três Poderes, através de manifestações ou publicações feitas em suas redes sociais.
Foram pedida a suspensão da diplomação os seguintes deputados federais eleitos Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE) e Nikolas Ferreira (PL-MG), além dos estaduais Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB). A ação foi assinada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva dos Santos e Pedro Serrano, do grupo Prerrogativas.