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Ufes recebe gravador de sensores em fibras ópticas, uma das poucas máquinas de gravar no Brasil

Gravador de FBG do LabTel da Ufes | Imagem: Divulgação/Ufes

A Ufes está anunciando que o Laboratório de Telecomunicações da Ufes (LabTel) possui agora um gravador de Fiber Bragg Grating (FBG), uma máquina que objetiva gravar sensores na fibra óptica e pode acelerar o desenvolvimento de pesquisas e projetos nas diversas áreas da engenharia elétrica.

Um sensor FBG é uma microestrutura com o comprimento típico de alguns milímetros que pode ser inserida no núcleo de uma fibra singlemode padrão de telecomunicações. Isto é feito iluminando-se transversalmente a fibra com um raio laser UV e utilizando uma máscara de fase para gerar um padrão de interferência em seu núcleo, o qual irá induzir uma mudança permanente nas características físicas da matriz de sílica

Veja como funciona a máquina no vídeo gravado pelo Labtel | Vídeo: Instagram/Ufes

Segundo a Ufes, fibras ópticas são cada vez mais utilizadas para diversas aplicações, por suas características eficientes e baixo custo de produção. O gravador de FBG, por meio de uma gravação a laser de até um minuto, cria uma marca periódica no núcleo da fibra óptica, possibilitando a produção de sensores de diferentes tipos, como pressão, vibração, temperatura, tração etc. Essas fibras são muito utilizadas nas aplicações em indústrias de óleo e gás, siderúrgicas, engenharia biomédica e outras áreas.

O LabTel, que antes importava as FBGs de Portugal, por meio de uma parceria com a Universidade de Aveiros, torna-se agora um dos poucos laboratórios do país, e a Ufes uma das poucas universidades, a possuir uma mesa de FBG. O feito permite ao laboratório maior autonomia em suas pesquisas, trazendo dinamismo nos projetos e criando uma interação mais forte com os parceiros industriais, podendo até mesmo exportar esse serviço para outras instituições.

Sobre o LabTel

O LabTel possui projetos com diversas instituições do país e, desde 2021, integra a Rede Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton-MCTI). Também possui inserção internacional, com parcerias e colaborações com pesquisadores de países como Portugal, Espanha, França, Canadá, Colômbia, Holanda e muitos outros.

O laboratório estimula o desenvolvimento tecnológico e contribui para universalização do acesso à infraestrutura avançada para pesquisa, ensino e extensão no País.