O descaso do Governo do Espírito Santo em impor a volta às aulas presenciais sem a inclusão dos professores e trabalhadores da educação na lista de prioritários na vacinação contra o Covid-19, vai levar esses profissionais à greve. A paralisação é nacional e está agendada para ocorrer no dia 8 de março.
A convocação está sendo feita no Estado pelo Sindicato dos dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes). O movimento grevista foi denominado de “Jornada de Luta pela Vida”. A greve nacional está sendo convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
APOIO INTERNACIONAL
Segundo o Sindiupes, a greve nacional terá a participação de diversas entidades em todo o Brasil, e com amplo apoio internacional, “uma vez que o movimento estará centrado na defesa da vida e da vacina contra a Covid-19 para os/as profissionais da Educação”.
O Sindiupes e a CNTE defendem vacina para todos, com a inclusão dos trabalhadores em educação na fase 1 do Plano Nacional de Vacinação. ‘A vacina é a garantia de proteção à vida no retorno às aulas presenciais para os trabalhadores e toda a comunidade escolar”, afirmou a entidade.
DENUNCIA
A entidade sindical criou em seu site um canal de denuncias para que o trabalhador em educação pública relate o descumprimento de protocolos sanitários e outros riscos à vida da comunidade escolar. O Sindicato avisa que essas denúncias serão entregues, posteriormente, ao Ministério Público Estadual “para as devidas providências”.
Atendendo à solicitação do Sindicato, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizará na próxima segunda-feira (01) uma Audiência Pública para ouvir representantes da Secretaria Estadual de Educação (Sedu) e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) sobre a possibilidade de inclusão dos profissionais da Educação nos grupos prioritários da vacinação.