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Kauã e Joaquim: Júri do pastor Georgeval, acusado pelos crimes, foi adiado para 3 de abril


O júri popular estava marcado inicialmente para o próximo dia 13 de março. Os advogados e assistentes de acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa Almeida afirmam que vão pedir mais de 100 anos de prisão para o pastor evangélico


O pai e padrasto das duas crianças é acusado de tê-las estuprado e de ter ateado fogo, propositalmente. no quarto com as crianças ainda vivas, em Linhares (ES), no dia 21 de abril de 2018 | Foto: Álbum familiar

O júri popular para julgar o pastor evangélico Georgeval Alves Gonçalves, acusado pelas mortes das crianças Kauã, 6 anos, e Joaquim, 3 anos, em Linhares (ES), que havia sido marcado para no próximo dia 13 de março, às 9 horas, no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Três Barras, Linhares, foi adiado. Segundo os advogados que auxiliam o Ministério Público Estadual na acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa Almeida, o júri popular foi remarcado para 3 de abril.

O adiamento em quase um mês, segundo os advogados de acusação, ocorreu porque o novo advogado constituído por Georgeval Alves fez requerimento nesse sentido ao juiz da Primeira Vara Criminal de Linhares. Na mesma decisão, o juiz Tiago Fávaro Camata, revogou a nomeação do advogado dativo que iria atuar no Juri que foi desfeito.

Em nota, os advogados de acusação disseram: “Em que pese o adiamento da sessão em quase um mês, o referido lapso, não interfere na qualidade técnica do trabalho que vimos engendrando para nossa atuação no Tribunal do Júri. Ocorre que, tanto as provas técnicas do processo, quanto a prova testemunhal a ser apresentada no plenário, são suficientes para que o Colendo Conselho de Sentença, se convença de que Georgeval é culpado pelos atos repugnantes que cometeu.”

O crime, que chocou o Espírito Santo, ocorreu em 21 de abril de 2018, através de um incêndio proposital na residência, segundo laudo do Corpo de Bombeiros. Investigações e perícias realizadas pela Polícia Civil terem apurado que o incêndio criminoso teve como objetivo esconder os abusos sexuais que vinha sendo praticado nas crianças pelo pastor evangélico. Inclusive a perícia realizada pelos policiais constatou que houve estupro nas crianças. O laudo pericial aponta que os dois meninos estavam vivos quando foram queimados. Gerorgeval era pai biológico de Joaquim e padrasto de Kauã.