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O fracasso da industrialização do Espírito Santo, por Luis Nassif


Vamos continuar a discutir o Espirito Santo. E o GGN está aberto a artigos que questionem essa visão negativa


Vitória (ES) | Imagem: Reprodução do portal GGN

Reprodução: Luis Nassif/jornal GGN

Foi curiosa a reação de políticos e analistas do Espirito Santo, com o artigo sobre a Pesquisa Mensal da Indústria, que dava o estado como lanterninha em vários prazos – 12, 24, 36, 48 e 120 meses.

A alegação é a de que o estado estava muito dependente de produtos primários, mais suscetíveis às variações do mercado internacional. Mas que vinha modernizando e tornando mais resistente a Indústria de Transformação.

Vamos analisar, então, o comportamento da Indústria de Transformação do Espírito Santo, comparado com os demais 14 estados brasileiros onde as pesquisas são realizadas.

Vamos deixar de lado a Indústria Extrativa e a Indústria Geral (afetada pela Extrativa), ficando apenas na Indústria de Transformação.

Nos últimos 12 meses, o Espirito Santo ficou na lanterna, com queda de 21% na produção industrial.

Em 24 meses registrou a terceira maior queda.

Em 48 meses, a 3a maior queda.

E em 120 meses, também a 3a maior queda.

E foi um estado que recorreu pesadamente a incentivos e subsídios, inclusive com a criação de um Fundo Soberano, com aplicações pouco transparentes.

Vamos continuar a discutir o Espirito Santo. E o GGN está aberto a artigos que questionem essa visão negativa.