Flávio Dino comentou sobre o caso e disse que ainda não há prazo para finalizar as investigações
Prestes a completar cinco anos do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou sobre o caso. O ministro falou sobre o trabalho desenvolvido para conseguir prestar esclarecimentos definitivos à sociedade e também prometeu agilidade. Dino participa, nesta segunda-feira (13), de evento sobre liberdade de expressão, redes sociais e democracia, no Rio de Janeiro. As informações são do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em 22 de fevereiro deste ano, a Polícia Federal (PF) abriu novo inquérito para investigar o caso. “Nós tivemos uma determinação do presidente Lula no sentido de a PF atuar no caso”, relembra Dino. O ministro se reuniu com as autoridades do Rio de Janeiro, sobretudo do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), e houve a conclusão que a colaboração era bem-vinda. “Por isso, eu determinei a instauração de um inquérito policial que está em tramitação há aproximadamente 30 dias. Já há atos de investigação sendo realizados pela PF. Não há dúvidas que nós temos hoje linhas de investigação opostas e nós estamos trabalhando junto com o MP do Rio”, pontuou.
O trabalho da PF está evoluindo bem, diz o ministro
De acordo com o ministro, o diálogo com o MP está sendo proveitoso para o processo e requerimentos de compartilhamento de provas já foram feitos. “A PF também está realizando suas próprias diligências e o que eu posso afirmar é que o trabalho está evoluindo bem”, completou o titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A expectativa de Dino é que haja avanço nas averiguações tanto no sentido do julgamento dos que já foram reconhecidos, como na identificação de outros participantes. “Queremos identificar todos envolvidos nessa cadeia criminosa”.
Como as investigações correm em sigilo, não é possível antecipar ou atualizar qualquer passo, mas, mesmo assim, o ministro garante o comprometimento com o caso. “Eu posso afirmar à sociedade, família e amigos da Marielle que a PF está trabalhando para que nós possamos ajudar no esclarecimento definitivo deste terrível crime”. Neste momento, não é possível fixar um prazo para novas atualizações ou finalização do caso. “Mas eu posso afirmar que há prioridade, há uma equipe dedicada na PF só para isso”, concluiu Dino.