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Membros da CPMI pedem saída de Marcos do Val por ser investigado por participar do golpe


“Mas, se ele (Marcos do Val) é investigado, não participa do processo de investigação. Então, trata-se de um investigado” diz o deputado Rogério Correia.(PT-MG), um dos membros da CPMI


Deputado Rogerio Correia pede a saída de Marcos do Val da CPMI por ser um dos investigados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 | Vídeo: YouTube

Dezesseis parlamentares que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI – 8 de Janeiro) entregaram uma questão de ordem onde reivindicam a retirada do senador Marcos do Val (Podemos-ES), por este ser investigado como um dos que tramaram a tentativa de golpe de Estado. “No caso do senador, no nosso entender, configura conflito de interesse direto, que inviabiliza a devida apuração dos fatos”, disse o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) e um dos membros da CPMI.

O parlamentar disse que a presença do investigado Marcos do Val, pode acarretar o impedimento de compartilhamento pelo STF de informações relevantes, de assuntos que estão sendo investigados pela Comissão. “Porque o senador Marcos do Val é investigado e nós vimos ações da Polícia Federal, que solicitou, no caso da Polícia Federal, inclusive a prisão do senador, que não foi aceita pelo ministro Alexandre de Moraes”, prosseguiu o integrante da CPMI.

Pacheco também recebeu o documento

O documento pedindo a exclusão de Do Val foi também teve cópia endereçada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) “Afinal de contas, o parlamentar está sendo investigado justamente pelos mesmos fatos que serão objeto de investigação da comissão. Eu faço aqui um adendo dizendo que no caso do senador Marcos do Val, presidente, inclusive por obstrução de Justiça. É uma das questões alegadas pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal para fazer busca e apreensão”, continuou Rogério Correia.

“Do contrário, a própria legitimidade da CPMI será coloca em xeque, em franco prejuízo do interesse público nacional” na responsabilização dos autores dos atos criminosos e antidemocráticos perpetrados no dia 8 de janeiro de 2023. É inaceitável, inviável, mesmo que um parlamentar que abertamente prega a ruptura do Estado Democrático de Direito participe de uma comissão mista que apura responsabilidade dos planejadores, financiadores e estimuladores e autores responsáveis pela tentativa de golpe”, assinalou o deputado mineiro.