fbpx
Início > MPES pede esclarecimentos a Pazolini sobre envenenamento de cães em parques de Vitória

MPES pede esclarecimentos a Pazolini sobre envenenamento de cães em parques de Vitória

MPES instaurou procedimento para investigar denúncias de envenamento de animais nas praças e parques de Vitória | Foto: Freepiik

Após se avolumar as denúncias em grupos de defensores de animais sobre o envenenamento de cães e gatos nos parques municipais de Vitória (ES), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) enviou ofício ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) solicitando esclarecimentos. Nas redes sociais, é dada a informação de que os venenos estão sendo espalhados nos parques para matar pombos, o que já é um crime contra animais, e que o veneno acaba sendo comido por cães e gatos.

A apuração do que está acontecendo nas praças públicas de Vitória está sendo feita pela 12ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória, do MPES, que instaurou no último dia 16 de junho uma Notícia de Fato para apurar casos de animais domésticos, especialmente cachorros, que morrem intoxicados após passearem em determinados locais de Vitória.

Segundo o MPES, os fatos foram divulgados em veículos de imprensa. Segundo as reportagens, os casos de animais que sofreram intoxicação ocorreram nos bairros Jardim da Penha, Bento Ferreira, Mata da Praia e Praia do Canto, próximo à Praça dos Namorados, na Capital.  No entanto, nos grupos de tutores de animais, é acrescido que o veneno também foi espalhado no Parque Moscoso e na Pedra da Cebola.

De acordo com tutores de animais, pelo menos quatro cães já morreram envenenados nas praças e parques de Vitoria | Foto: Freepik

Para tutores, o veneno é para matar pombos

Pelo menos quatro cachorros morreram após seus tutores os levarem para passear nos parques públicos de Vitória. De acordo com os tutores os cães passaram apresentar um “mau súbito” enquanto passeavam. A alegação é que os cães encontraram um pedaço de carne que estava espalhado estrategicamente na grama dos logradouros públicos.

De acordo com eles, a ação tinha tem como objetivo a prática de cometer o crime de matar pombos, através de envenenamento. Alguns parques, como o Moscoso, são monitorados por câmeras de vigilância, sendo assim possível identificar os autores do crime.

“Após a instauração do procedimento, a 12ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória pediu à Prefeitura de Vitória que informe, no prazo de 15 dias úteis, as providências já adotadas e encaminhe demais considerações relacionadas à questão. “Visando instruir o procedimento acima referenciado, em trâmite nesta Promotoria de Justiça, sirvo-me do presente para solicitar, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, informações acerca da questão”, disse o promotor Marcelo Lemos Vieira no Ofício OF/PCVT/Nº3175/2023/12ªPCV entregue a Pazolini.

Leia a seguir a íntegra do Ofício enviado à Prefeitura de Vitória: