A Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES), que chama a divulgação de ser “propaganda” da PM, quer que isso somente seja possível após a regulamentação de câmeras corporais. A Segurança Pública capixaba é comandada pelo ex-candidato do Podemos a deputado federal nas eleições de 2022, coronel Alexandre Ofranti Ramalho
A Defensoria Pública do Espírito Santo – por meio do Núcleo de Direitos Humanos, Infância e Juventude e Presos Provisórios – ingressou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Secretária de Segurança Pública (SESP) não divulgue imagens de operações policiais nas redes sociais, em especial no Instagram, até que seja regulamentado o uso de câmeras corporais.
A Instituição questiona que, sem estrutura de monitoramento tecnológico formal, a SESP divulga de forma corriqueira vídeos e imagens de operações policiais, que são sigilosas, como propagandas institucionais. O intuito desta ação é fomentar avanços concretos e efetivos na implantação dos equipamentos de segurança.
De acordo o Instituto Jones Santos Neves, nos últimos sete anos, o Espírito Santo apresentou o maior número de mortes em confrontos policiais. A Defensoria afirma que, a utilização de câmeras corporais pelas forças de segurança pode ajudar a reduzir esse número, garantindo a integridade do cidadão e dos agentes, além de prevenir eventuais excessos.