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MPES investiga empresa que atua com coleta de lixo em Sooretama (ES) por corrupção

MPES investiga corrupção ativa e passiva na empresa contratada pela Prefeitura de Sooretama (ES) para a coleta de lixo | Fotos: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e do subprocurador-geral de Justiça Judicial, Josemar Moreira, deflagrou nesta última quarta-feira (4) a Operação “Cum Claves II”, que investiga fraudes em contratos no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos no município de Sooretama/ES. Os trabalhos contam com a participação e apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas e apreensões no município de Sooretama para a apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos visando apurar a prática, em tese, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, entre outros. São alvos da Operação Cum Claves II integrantes da administração municipal.

A investigação aponta a existência de fraudes em favor de empresa situada no Estado da Bahia, que contou com a colaboração ilícita de empresários e agentes públicos capixabas para vencer licitações em diversos municípios do Espírito Santo, como Sooretama. O valor dos contratos investigados supera R$ 22 milhões.

As investigações estão sendo conduzidas por quatro promotores de Justiça, com participação e apoio de 10 policiais militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, além de outros servidores.

Corrupção com empresas de lixo é frequente no ES

Em 22 de fevereiro deste ano, foram realizadas as Operações “Persistência” e “Cum Claves”, que investigam fraudes em contratos no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos nos municípios de Linhares e São Mateus.

Naquela ocasião foram cumpridos 11 mandados de buscas e apreensões nos municípios capixabas de Linhares e Cariacica e em Salvador, na Bahia, para a apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos visando apurar a prática, em tese, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, entre outros.

No inicio deste ano, as investigações apontaram a existência de fraudes em favor de empresa situada no Estado da Bahia, a mesma Bio Sanear Tecnologia Ltda, com sede na Rua A, número  510, Bairro Nova Itabuana, em Itabuna (BA), que, segundo a Junta Comercial da Bahia tem como sócios a holding não-financeira paulista Opuss Comércio e Participações e o sócio-administrador Paulo de Araújo Alves. De acordo com a Junta Comercial baiana, o capital social declarado é de R$10,1 milhões.