Em setembro de 2023 a Cesta Básica de Vitória calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registrou uma alta em seu preço total de 3,18% passando de R$ 660,88 em agosto de 2023 para os atuais R$ 681,91. Na avaliação mensal, destacamos os seguintes dados: os produtos que registraram elevação nos preços: o tomate (17,10%), a batata (5,26%) e a farinha (3,94%). O arroz registrou queda no preço de (3,70%) e nenhum produto que apresentou estabilidade no preço.
No mês passado, o valor da Cesta Básica em Vitória representou 55,85% do salário mínimo líquido em comparação aos 54,13% do mês de agosto. O trabalhador com rendimento de um salário-mínimo necessitou este mês cumprir uma jornada de 113 horas e 39 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.
No último mês, o valor da cesta básica de Vitória foi a quinta mais cara entre as capitais brasileiras pesquisadas. A cesta básica mais cara do País no último mês foi a de Florianópolis (SC), que foi comercializada por R$ 747,64. Em seguida vem a de Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92).
Salário-mínimo necessário
O Dieese disse em sua nota à imprensa que, ao considerar a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, estima mensalmente o valor do salário-mínimo necessário.
Em setembro de 2023, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.280,93 ou 5,14 vezes mais do que o mínimo líquido atual de R$ 1.221,00.
Em setembro de 2023, o valor do conjunto dos alimentos básicos caiu em 14 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As quedas mais importantes ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%). As elevações foram observadas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%).