fbpx
Início > CFC e a responsabilidade das instituições do sistema contábil brasileiro ante a profissão

CFC e a responsabilidade das instituições do sistema contábil brasileiro ante a profissão


O tema foi exposto pelo vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Joaquim de Alencar Bezerra Filho


CFC e a responsabilidade das instituições do sistema contábil brasileiro ante a profissão | Foto: Divulgação/CFC

Em palestra realizada no 2º Congresso da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), no início deste mês, o vice-presidente de Governança e de Gestão Estratégica do Conselho Federal de Contabilidade, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, fez o público refletir sobre a essencialidade da profissão contábil para o país e a responsabilidade das instituições do sistema contábil na promoção dessa peculiaridade junto à sociedade.

Sob o tema “Visão estratégica da profissão – Uma responsabilidade das instituições”, Joaquim Bezerra conduziu o público a uma profunda análise sobre o papel do profissional contábil até a perspectiva futura dessa atividade. Para guiar o público a esse raciocínio, o vice-presidente iniciou sua apresentação fazendo um breve histórico sobre a evolução da profissão e dos fatos que propiciaram a sua consolidação, como por exemplo crises financeiras, debates sobre o gasto público, o surgimento das instituições do sistema contábil brasileiro, a respectiva regulamentação da profissão, entre outros acontecimentos.

Desafio

A partir daí, o vice-presidente lançou uma provocação à plateia: as instituições entendem seu papel ante a profissão? “Se escolhemos liderar a nossa profissão através das instituições, temos que entender que esse é o nosso papel”, respondeu Joaquim de Alencar Bezerra Filho.

O vice-presidente do CFC destacou ainda que um grande desafio enfrentado pelas instituições que compõem o sistema contábil diz respeito à dificuldade dessas entidades em comunicar seus respectivos papéis e de se apropriar ainda mais de discussões estruturantes para a sociedade, como por exemplo a regulação dos criptoativos, da discussão sobre o Microempreendedor individual (MEI), entre outros fatos encabeçados por outras áreas que não a contábil, e que o vice-presidente nominou como momentos de virada de chave. “São elas as responsáveis por esse debate. São elas as que precisam estar antenadas para a virada de chave que estamos vivenciando”, ponderou .

De acordo com Joaquim, a falta dessas informações, que cabem ser identificadas por essas entidades, dificulta à sociedade o entendimento da relevância dessas instituições, bem como da função de proteção que essas exercem para a população.

Unidade x Uniformidade

Após falar dos desafios da responsabilidade das instituições com a profissão, o vice-presidente ressaltou a necessidade de o Sistema Contábil brasileiro estar unido na defesa de ações que defendam e provam a classe e seus interesses.

O vice-presidente destacou que o Sistema Contábil brasileiro é único organizado e que apesar de convergir nas discussões, nem sempre pensa de maneira igual, o que beneficia os debates encabeçados pela área.

“Somos uma unidade. Unidade é soma de tarefas e a uniformidade tem que estar apenas para o padrão do que nós queremos. Isso não quer dizer que precisamos pensar igual. Inclusive, temos que divergir, ou não há crescimento.”, afirmou.

De acordo com o vice-presidente essa comunhão representada pelo sistema foi vista no 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC), realizado nos dias 8 a 11 de setembro de 2024, que reuniu todas essas instituições do sistema e que foi simbolizado no evento por uma árvore.

Para o Joaquim, essa representação foi muito acertada pois árvore dá frutos e frutos representam prosperidade. “Resultado é diferente de fruto. Resultado é soma de esforços e fruto é o despertar da prosperidade.”, concluiu o vice-presidente.

Texto: Luciana Costa/Comunicação CFC