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Internet impulsiona brincadeira restrita ao campus da Ufes, que anuncia ‘proibição de se masturbar’


Os “avisos” colocados nos banheiros da universidade tinha o intuito de fazer uma brincadeira restrita ao ambienta acadêmico, mas com a publicação nas redes sociais acabou ganhando repercussão nacional e o “Tribunal da Internet” começou a “julgar” a Ufes


Uma brincadeira entre universitários e restrita ao campus da Ufes caiu nas redes sociais e o ‘Tribunal da Internet’ começou a ‘julgar’ a universidade | Foto: Freepik

Era uma brincadeira interna entre universitários da Ufes e que deveria ficar restrita ao ambiente da instituição. Mas, devido ao poder das redes sociais acabou ganhando repercussão nacional. Um grupo de estudantes decidiu fazer um meme, afixando nas paredes dos sanitários do campus de Goiabeiras, em Vitória (ES), um cartaz dizendo que era proibido se masturbar no local, porque o “material” possui “propriedades surpreendentemente corrosivas” e que “provoca danos severos ao encanamento.”

Imediatamente o “Tribunal da Internet” começou a se pronunciar, inclusive em Estados longe do Espírito Santo. O “comunicado” tinha como destaque a logomarca e o brazão da Ufes e o autor era um suposto “Departamento de Preservação Sanitária da Ufes”, com a sigla “DPSUFES”. Um dos estudantes participantes da pegadinha se surpreendeu com a repercussão nacional do que disse ser um meme e que era apenas uma brincadeira.

O que era de se esperar, a direção da Ufes emitiu nota à imprensa informando o óbvio. A instituição não tinha nem conhecimento dessa tal proibição de se masturbar nos banheiros da universidade. Ao se referir ao “aviso”, a Ufes declarou que “ele (o cartaz) não foi produzido pela instituição e, aliás, nem existe uma Diretoria de Preservação Sanitária na Ufes” A Ufes ainda reclamou do uso, sem permissão, da sua logomarca e do seu brazão.

O suposto ‘aviso’ era apenas uma brincadeira restrita ao ambiente universitário, mas ganhou repercussão nacional | Imagem: X (antigo Twitter)

Brincadeira serviu para acentuar o perigo das redes sociais

No entanto, a brincadeira com ampla repercussão no País serviu para provar de que, apesar da resistência do Congresso Nacional, há necessidade de uma regulamentação severa em relação às redes sociais. Na busca desenfreada por dinheiro, as big techs internacionais, donas dessas redes sociais permitem a veiculação abusiva de fake news.

Esse da brincadeira interna dos estudantes é inofensivo, mas as empresas estrangeiras que são proprietárias das denominadas “redes sociais” permitem a difusão em larga escala de fake news ameaçadores. A imprensa vem noticiando com frequência casos de suicídios, onde as pessoas tiveram seus nomes expostos associados em inverdades que abalam a reputação pessoal.