O abuso dos bolsonaristas usando farda da PM de Goiás ocorreu em Trindade,na região metropolitana de Goiânia, e a vítima foi um professor e sindicalista
O primeiro tenente bolsonarista da Polícia Militar de Goías, identificado como Marlon Jorge Albuquerque, e que cometeu o abuso de autoridade ao deter o professor Arquidones Bites apenas porque ele portava no seu veículo a faixa “Fora Bolsonaro genocida”, foi afastado da função e responderá a um inquérito policial. Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goías o tenente vai sofrer um procedimento disciplinar será instaurado para apurar sua conduta. O professor, que chegou a ser preso, foi solto na noite desta segunda-feira (31).
Além de abusado, o tenente da PM de Goiás mostrou que é ignorante e desconhece que a Lei de Segurança Nacional, a qual ele quis incriminar o professor por chamar o negacionista de genocida, está em processo de revogação. A lei criada pela ditadura militar já teve a sua revogação aprovada na Câmara dos Deputados e agora vai sofrer a mesma avaliação do Senado, para deixar de existir definitivamente.
Nota oficial
“O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica”, diz a nota.
O educador alvo da bizarra intervenção do policial bolsonarista é professor de Ensino Médio em Trindade, município da região metropolitana de Goiânia. Arquidones Bites, que também é sindicalista, dirigente do PT e ex-vereador de Trindade guiava seu carro uma faixa onde estava escrito o que o Brasil todo fala para se referir à Bolsonaro: Genocida. No entanto, uma viatura oficial com quatro bolsonaristas fardados parou o veículo do professor e exigiu que ele retirasse o adeviso, que foi utilizado na última grande manifestação contra Bolsonaro. O caso ganhou repercussão nacional por tamanho abuso dos PMs bolsonaristas,