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CoronaVac conquista a vitória de ter seu uso emergencial aprovado pela OMS

A CoronaVac entrou nesta terça-feira no seleto clube de imunizantes com uso emergencial aprovado pela OMS | Foto: Divulgação

Agora, a vacina produzida no Brasil pelo Butantan se junta ao restrito “clube” de imunizantes apoiados pela OMS, como a Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Janssen, Moderna eSinopharm

A CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, no Brasil, pelo Instituto Butantan, conquistou nesta terça-feira o importante status de ter o seu uso aprovado para uso emergencial em todo o mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Agora a CoronaVac fica no restrito patamar de apenas seis imunizantes aprovados pela OMS: Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm e, agora, a CoronaVac.

A aprovação é importante porque facilita a chegada do imunizante a outros países e ajuda a comunidade européia aprovar com mais rapidez o imunizante. Com isso facilitará o acesso de turistas brasileiros vacinados com a CoronaVac, que até então não tinham permissão de entrar no continente europeu. A Europa exige comprovação de que o turista esteja vacinado com imunizante que os 27 países europeus aprovaram. Até agora a lista compreende apenas as vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

No entanto, a comunidade européia aceita as vacinas que foram aprovadas pela OMS, o que garante o acesso dos brasileiros vacinados com esse imunizante no velho continente.

Atendeu aos padrões

De acordo com a nota divulgada pela OMS, a CoronaVac atendeu a todos os padrões internacionais de segurança , fabricação, eficácia, além de permitir um fácil armazenamento. A OMS repetiu o que já se faz  no Brasil e recomendou que o seu uso seja feito em adultos, maiores de 18 anos, com duas doses e em um período de duas a quatro semanas. No Brasil a recomendação é que a segunda dose ocorra em até 28 dias.

A notícia foi muito bem recebida pela direção do Butantan, que emitiu a seguinte nota à imprensa: “O Butantan se orgulha de ter contribuído para mais essa conquista, uma vez que a OMS considerou, para sua decisão, os dados de eficácia da vacina produzidos a partir de pesquisa clínica de fase 3 com 12,5 mil voluntários realizada no Brasil sob a coordenação do instituto entre julho e dezembro de 2020”.