fbpx
Início > Presidente da CPI, Omar Aziz, para Marcos do Val: “Vem um cara desse falar merda”

Presidente da CPI, Omar Aziz, para Marcos do Val: “Vem um cara desse falar merda”

Pesidente da CPI da Pandemia foi obrigado a dar bronca no senador capixaba, que tomava tempo do colegiado a toa | Foto: Senado

O obscuro e inexperiente senador bolsonarista eleito pelo Espírito Santo, Marcos do Val (Podemos-ES), levou uma bronca do presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Azis (PSD-AM) ao ocupar o precioso tempo do colegiado para insistir em colocar em foco o debate sobre uso de medicamentos sem nenhuma eficácia contra o Covid-19. Com o microfone aberto, dá para ouvir claramente Azis reclamar da falta de objetividade do bolsonarista e o presidente da CPI diz: “Depois de horas da mulher falando, vem um cara desse falar uma merda dessas”, afirmou Aziz.

Na hora Do Val se limitou a reclamar que “o presidente estava interrompendo a fala (veja o vídeo abaixo”). A participação de Marcos do Val na CPI é como suplente e tem sido pífia. No puxão de orelhas que levou do presidente da CPI na tarde desta quarta-feira (2), levou o outro bolsonarista que participa da CPI, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) a reclamar de Aziz e o chamou, no meio de um burburinho de senadores falando, que ele era um “censor”.

Devido ao microfone do presidente da CPI aberto é possível ouvir Aziz dando uma espinafrada em Marcos do Val | Vídeo: TV Senado

“Amigos médicos”

Do Val ainda revelou que, de dentro do recinto da CPI, estava conversando pelas redes sociais com médicos de seu ciclo de amizades, que estavam discordando da depoente, a médica Luana Araújo. A médica estava fazendo declarações em favor da ciência e contra o uso de medicamentos sem nenhuma eficácia para o Copvid-19. Do Val disse para colegas senadores que esses seus amigos negacionistas “estavam revoltados, mandando mensagens, reclamando que Luana estava se portando como dona da verdade na defesa da ciência.”

No Espírito Santo as entidades médicas ainda são contrárias as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fiocruz e ainda continuam defendendo o uso de cloroquina, uma remédio para combater protozoário da malária e não para combater vírus como o coronavírus.