fbpx
Início > Só para meninas: 600 vagas para mergulhar no mundo científico

Só para meninas: 600 vagas para mergulhar no mundo científico

Foto: Reprodução Menias na Ciência EARCH

Projeto Astrominas da USP recebe inscrições de alunas de 14 a 17 anos para imersão on-line em atividades sobre Astronomia, Física, Oceanografia, entre outros temas

Reprodução: Jornal da USP

Se você tem entre 14 e 17 anos, se identifica com o gênero feminino (cis e trans) e tem acesso à internet, pode se inscrever na segunda edição do Astrominas. Ao longo de três semanas, as jovens participarão de experimentos, elaboração de murais, rodas de conversa, debates sobre universidade e ainda palestras de Astronomia, Geofísica, Ciências Atmosféricas, Oceanografia, Matemática, Física, Geociência e Química.

Tudo com a supervisão de um time de fadas-madrinhas: alunas, pesquisadoras e professoras da USP. E o melhor, sem nenhum custo. As atividades serão totalmente on-line, de segunda a sexta-feira, e com duração média de três horas por dia.

As inscrições vão até 7 de junho por meio deste formulário on-line. A previsão é para 600 vagas que serão assim distribuídas: 20% entre estudantes de grupos PPI (pretos, pardos e indígenas), 60% para alunos de escolas públicas (PPI e não PPI) e 20% para escolas privadas (PPI e não PPI).

A seleção ocorrerá por meio de um sorteio, no dia 11 de junho, que será transmitido ao vivo e as listas de sorteadas serão disponibilizadas no site do Astrominas. O regulamento completo está disponível aqui. As atividades começam no dia 28 de junho e terminam em 23 de julho.

Astrominas

“Empoderando meninas através da ciência.” Esse é o lema do Astrominas, um projeto que nasceu do desejo de mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, em São Paulo, de atrair mais jovens alunas para a universidade.

Atualmente, o projeto é coordenado pela professora Elysandra Figueredo Cypriano e tem na comissão organizadora a também professora Lilian Maria Soja e as alunas de graduação: Daniele Honorato, Ivanice Avolio Morgado, Marina Izabela e Pâmela Querido. E conta com a participação de um grande time de universitárias, pesquisadoras e professoras da USP.

“Nosso objetivo é facilitar o acesso de jovens alunas à universidade, estreitando o contato dessas com mulheres cientistas – estimulando, assim, a escolha e a manutenção das carreiras de Ciência e Tecnologia- desconstruindo a ideia de que as ciências exatas não são para meninas”, descrevem no site do projeto.