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Durante o auge da pandemia do Covid-19 houve queda média de 40% do faturamento empresarial no ES

A constatação é do contador Walter Alves Noronha, ex-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo e dono de um dos maiores escritórios contábeis do Estado

Walter Alves Noronha é dono de um dos maiores escritórios de contabilidade do Espírito Santo | Foto: Arquivo pessoal

No auge da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), devido ao fechamento das atividades empresariais, ocorreu uma redução média no faturamento de 40%, segundo projeção do contador Walter Alves Noronha. Dono de um dos maiores escritórios de contabilidade do Espírito Santo, o WalterCon, e com a experiência de já ter representado a categoria no Estado (foi presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo – CRC-ES no período de 2010 a 2011)

Walter Noronha disse que a grande redução no faturamento provocou uma consequente grande queda nos honorários contábil. “Automaticamente tivemos que negociar com várias empresas os honorários contábeis. E o faturamento também caiu nas empresas. Agora está voltando ao normal, mas no período da pandemia mesmo foi bravo o negócio. Não sei se existe um percentual médio, mas acho que caiu uns 40%. Eu senti mesmo uns 40%”, disse o contador.

Mas ele ressalta que no seu caso particular não houve registro de redução de atividade. “Na realidade houve aumento de demanda. Fecharam algumas empresas mas abriram outras. Não senti grandes diferenças. Ainda tenho uma equipe que está home Office. Fecharam muitas empresas, principalmente as que não tinham uma estrutura. Mas, abriram outras empresas também”

Ele disse que no seu escritório houve um aumento na equipe de profissionais. “Eu aumentei a minha equipe. Hoje estamos com cerca de 80 colaboradores. Ainda mantenho uns seis a oito trabalhando em casa, são pessoas com mais idade, mais tempo de casa e com alguma comorbidade. Esses eu mantenho em casa e, provavelmente, vão continuar em casa direto”, destacou.

Quem mais sofreu?

“Foi mais o comércio varejista mesmo, que tiveram as portas fechadas., pagando aluguel caro. Aqueles que não conseguiram negociar aluguel e essas coisas  fecharam. Foi o que ocorreu com a maioria do pessoal que fechou. Aquele que não conseguiu negociar honorário, aluguel, fecharam. Foi mais o comércio, porque a prestação de serviço sentiu, mas não sentiu tanto porque não dependia como o comerciante, de estar ali com o pessoal comprando. Ficou fechado 15 dias, depois mais 15 dias. Então, quem não tinha uma reserva e uma estrutura ficou com uma situação apertada”, analisou o contador Walter Noronha.