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Após exibição do documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil” Frota pede abertura de CPI

A história mau contada da facada ou Fakeada levou Alexandre Frota protocolar pedido de CPI para apurar o assunto | Twitter

Após assistir ao melhor documentário sobre a “facada” que o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (sem partido) levou em Juiz de Fora e que aponta para um complô contra a democracia idealizado pela suposta vítima, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou pedido para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI sobre aquele episódio na cidade mineira. A facada ou fakeada, como alguns prefere denominar, levou Bolsonaro a não ir nos debates com os demais presidenciais, o que evitou de ser desmascarado com a sua grande quantidade de Fake News durante a campanha eleitoral.

“Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV”, disse Frota. O deputado, que foi eleito como aliado do Bolsonaro e atualmente é um de seus principais inimigos, disse ainda que “são muitos os pontos de desconfiança dessa história, a começar pelo próprio Bolsonaro como ele tem se comportado desde a época da facada. Dia 6 completou 3 anos e nada foi feito, ninguém falou sobre o assunto. É estranho isso”. Frota completou dizendo que suas desconfianças surgiram depois de assistir ao documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil”, produzido pelo jornalista Joaquim de Carvalho na TV 247.

Assista ao melhor documentário produzido sobre a facada ou Fakeada que mudou as eleições de 2018 | Vídeo: YouTube/TV 247

Vídeo narra detalhes

A facada ou Fakeada ocorreu em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro, então candidato à presidência, foi atingido por um golpe de faca quando cumpria agenda eleitoral em Juiz de Fora, Minas Girais. Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, foi preso em flagrante. O vídeo da TY 247 narra em detalhes o envolvimento de Adélio, um filiado do PSD e não do PSOL como a imprensa erroneamente noticiou, com membros da família Bolsonaro, como a mudança de seu comportamento logo após conviver com Carlos Bolsonaro por três dias em um clube de tiro.

O vídeo mostra uma mão na frente de Bolsonaro e na frente do que seriam “seguranças” fazendo contagem regressiva com a mão na hora do suposto atentado, o advogado caro e que teve honorários pagos por uma pessoa misteriosa que nem a sua família sabe quem foi, entre outras incoerências que não batem são pontos apresentados no vídeo. O desinteresse da Polícia Federal em apurar de verdade também é focado. A própria faca sem nenhuma marca de sangue que foi deixada por um policial militar guardada com um vendedor de frutas é outro estranho mistério, que a Polícia Federal não descvendou.

“Hoje eu tenho noção do quanto muitas coisas não estão explicadas […]. Tudo leva a crer que o Bolsonaro tinha um problema sério no intestino e ele aproveitou dessa situação, criou esse fato e com isso ele venceu as eleições”, disse Alexandre Frota.  Adélio foi absolvido do crime por ser considerado inimputável e sua pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado. Ele cumpre a sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul desde 2018.