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Mundo ultrapassa cinco milhões de mortos pelo Covid e Espírito Santo totaliza 12.922 óbitos

Nesta mesma segunda-feira (1º) o Brasil totalizou 607.922 vidas perdidas. O Espírito Santo, muito menor do a China, o maior país em extensão territorial do mundo, teve quase três vezes mais óbitos. A China teve, segundo a Universidade Johns Hopkins exatos 4.849 mortos em menos de dois anos de pandemia

No auge da pandemia houve protestos contra a falta de vacinas em Camburi, Vitória (ES) | Foto: Arquivo: Grafitti News

No dia em que o mundo completou cinco milhões de mortos pela pandemia do Covid-19, o Espírito Santo totalizou 12.922 óbitos com menos de dois anos do novo coronavírus começar a matar. A quantidade de mortos no Estado representa 0,25844% do total de falecimentos pelo novo coronavírus em todos os cinco continentes e ilhas do planeta. Os dados foram contabilizados e o total foi divulgado pela ONU nesta última segunda-feira (1º).

A Universidade Johns Hopkins, localizada em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos é a mais conceituada instituição acadêmica na elaboração de estatísticas sobre casos e óbitos pelo Covid-19. Nesta segunda-feira apontou que a pandemia foi a responsável pela morte de exatas 5.008.683 vítimas em todo o mundo. Para quem quiser conferir as estatísticas da Universidade Johns Hopkins é só clicar neste link e clicar na aba “Cases“.

No mesmo dia em que o mundo passou de 5 milhões de mortos pelo Covid, o Espírito Santo totalizou 12.922 óbitos | Reprodução

Mortes no ES superaram muitos países

Segundo a Johns Hopkins a quantidade de óbitos do Espírito Santo foi muito acima de vários países. As mortes pelo Covid-19 no Estado capixaba foi mais do que o dobro da Lituânia (5.936 mortos) e superior á Áustria (11.380), Austrália (1.756), Cuba (8.240), Irlanda (5.436), Coreia do Sul (2.874), Jordânia (11.052), Israel (8.103), Venezuela (4.902), Suíça (11.253), Dinamarca (2.719), Costa Rica (7.078), Republica Dominicana (4.133), Sri Lanka (13.760), Noruega (902), Bosnia e Herzogovina (11.607), Angola (1.713), Uruguai (6.080), Emirados Árabes (2.137), Nicarágua (208), Arábia Saudita (8.796). A China, segundo o Johns Hopkins teve 4.849 mortes pela pandemia.

Em mensagem, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que esta é uma marca arrasadora que lembra que se está falhando em grande parte do mundo. Para o líder das Nações Unidas, longe de serem apenas números numa página, são vidas interrompidas de familiares, amigos e colegas “por um vírus impiedoso que não respeita fronteiras”.

Ele considera a quantidade de óbitos “uma vergonha global” e que 5 milhões de mortes também deveriam ser um aviso claro que o mundo não pode baixar a guarda. O secretário-geral lembrou que existem mais registros de mortes, hospitais superlotados e profissionais de saúde exaustos, aliados ao risco de novas variantes se espalharem e ceifarem mais vidas.

EUA, Europa, Grã-Bretanha e Brasil lideram

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde, OMS, disse ocorrer quase 50 mil óbitos por semana, por causa da “pandemia que está longe de terminar”. Os Estados Unidos, a União Europeia, a Grã-Bretanha e o Brasil, que juntos tem um oitavo da população mundial, registram quase metade de todas as mortes relatadas.

Guterres destaca que, ao mesmo tempo, outras ameaças perigosas continuam a permitir o avanço da Covid como a desinformação, o acúmulo de vacinas e a falta de solidariedade global. O apelo feito aos líderes mundiais é que apoiem completamente a Estratégia Global de Vacinação lançada pela ONU e pela OMS prevendo imunizar 40% as pessoas em todos os países até o final deste ano. O plano pretende ter 70% da população imunizada até meados de 2022.