CPI dos Maus-Tratos vai ouvir nesta próxima terça-feira (13) Gilvanei Silva dos Santos, acusado de matar a facadas um cão da raça Spike no município da Serra. A CPI quer que o acusado vá para a cadeia, já que crime contra animais tem pena de reclusão mínima de dois anos e máxima de cinco anos
Na próxima terça-feira (13), a CPI dos Maus-Tratos contra os Animais deve colher os depoimentos dos envolvidos na morte do cachorro Spike, ocorrida no início deste mês na Serra. Nesta quinta-feira (8), com o apoio dos militares da força tática da 14ª Companhia do 6° Batalhão, os servidores da CPI entregaram as convocações ao tutor do animal, José Raimundo Pereira, e ao acusado Gilvanei Silva dos Santos.
O crime aconteceu no dia 1º de julho, no bairro Feu Rosa. O animal foi morto a facadas e o acusado acabou preso em flagrante, mas liberado após audiência de custódia.
“Crime covarde”
“Nós queremos com a convocação dos envolvidos na CPI, ouvir as justificativas do agressor, que até agora não disse por que cometeu um crime tão covarde, desferindo duas facadas profundas no animal, que chegou a ter as vísceras expostas. Na polícia ele se reservou ao direito de só falar em juízo”, explica a presidente da CPI, Janete de Sá (PMN),acrescentando que as informações apuradas serão encaminhadas ao Ministério Público.
“Entendemos que esse homem é um risco para a sociedade, uma vez que em estado de embriaguez pode colocar em risco a vida não só de animais, como de seres humanos”, afirma a parlamentar.
A presidente da CPI vem acompanhando o caso e, no dia 2 de julho, encaminhou ofício ao delegado regional da Serra, José Luiz Pazzeto, solicitando cópia integral do procedimento interrogatório que resultou na prisão do agressor. O crime de maus-tratos a animais prevê pena de prisão que varia de 2 a 5 anos de prisão.
A audiência da CPI dos Maus-Tratos contra os Animais acontece na terça-feira (13), às 18h10, na Assembleia Legislativa. Além do tutor e do acusado de matar o animal, também vão ser ouvidos os policiais militares que atenderam à ocorrência no dia do crime.