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ANS fixa teto de 9,63% para aumento dos planos de saúde individuais e familiar


Percentual anunciado pela Agência pode ser aplicado para o período de maio de 2023 até abril de 2024. O reajuste de quase 10% recebeu o aval do Ministério da Fazenda


Os-planos-de-saúde-privados-tem-autorização-de-aumentar-as-mensalidades-em-até-9_63% | Foto:-Freepik

As operadoras de planos de saúde privados, tanto os que comercializam a medicina privada individual quanto os que alcança toda a família, estão autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a elevar seus preços em até 9,63%. O percentual de aumento deverá ser aplicado na data de aniversário em que o plano foi assinado, sendo válido para o período entre maio de 2023 e abril de 2024.

De acordo com a ANS o aumento vai afetar o bolso de 8 milhões de pessoas que tm plano de saúde privado, representando aproximadamente 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. No Espírito Santo o aumento vai afetar o bolso de cerca de 130 mil pessoas. De acordo com a ANS, o índice do aumento para 2023 foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada nesta última segunda-feira (12).

Justificativa da ANS

No caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será autorizada a cobrança retroativa relativa a esses meses. “O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, justificou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

Para chegar ao percentual de majoração de 9,63%, a ANS informou que utilizou “a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.”

“Nossa metodologia vem sendo desafiada nos últimos anos e sua fiel aplicação tem nos permitido observar um certo padrão de variação de despesas e verificar uma mitigação dos principais efeitos da pandemia vistos nos anos anteriores”, afirmou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli. Os valores atuais que são cobrados pela Unimed, sem esse novo reajuste, para uma pessoa com mais de 59 anos vai de R$ 2.213,73 a R$ 4.149,67.