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Ao invés de prender Bolsonaro por promover aglomerações sem máscara, policiais gaúchos prendem quem protesta

A Polícia Federal e os militares estaduais agiram de forma arbitrária nesta última semana no Rio Grande do Sul ao atuarem como milicianos e prenderem quem protestava contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

Bolsonaro promoveu aglomeração sem o uso de máscaras no Rio Grande do Sul e não foi preso | Foto: Redes sociais

A arbitrariedade de policiais no Rio Grande do Sul para combater politicamente quem criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) virou uma rotina naquele Estado do extremo Sul. Na última quinta-feira (8) foi registrado uma violação à democracia  popr agentes da Polícia Federal (PF), que prenderam o cozinheiro do Hotel Spa do Vinho Eduardo Lazzari, na cidade de Bento Gonçalves (RS), apenas porque postou em suas redes sociais que “vou ter que cozinhar para esse diabo ainda, quer raiva”. O serviço secreto do general Augusto Heleno, que recebe salários proveniente de impostos, agiu como uma milícia criminosa pessoal do presidente, por ver no cozinheiro um “extremo perigo para o presidente”, que iria jantar naquele hotel e o evento acabou sendo transferido.

A atitude dos policiais federais, semelhante a milicianos bolsonaristas, foi repetido neste último sábado (10), pela Brigada Militar, a Polícia Militar bolsonarista gaúcha, que foi usada politicamente pelo governador Eduardo Leite (PSDB) para prender arbitrariamente. Leite, que disse recentemente ter se arrependido em ter votado em Bolsonaro em 2018 para presidente, quando declarou ser gay assumido, ao invés de combater e punir o presidente que cometia o crime de formar aglomeração em plena pandemia, justificou a miliciana Brigada Militar.

Ao exercer o direito constitucional de protestar contra o presidente Bolsonaro, mulher foi presa por policiais gaúchos

Governador gay bolsonarista

“A Brigada Militar atuou hoje para garantir a ordem e a segurança a manifestantes de ambos os lados – como pode ser visto neste vídeo. No único incidente, diante de ameaças de agressão e desacato a policiais, uma manifestante foi contida e levada à delegacia”, disse o governador gay bolsonariasta do Rio Grande do Sul através de sua conta no Twitter. Com isso ele desdisse que se arrependia por ter votado em Bolsonaro, por não ter multado o presidente pela sua atitude criminosa em fazer aglomeração em Porto Alegre, como fez o governador de São Paulo, João Doria quando Bolsonaro ousou fazer a mesma aglomeração de pessoas sem o uso de máscaras facial na capital paulista. Ser gay e não combater um homofóbico como Bolsonaro é uma incoerência.

Em nota a bolsonarista Brigada Militar gaúcha justificou a prisão arbitrária contrariando a quem estava na rua protestando e não viu nenhuma atitude “perigosa” da vitima da arbitrariedade, que apenas batia panela durante a passagem de Bolsonaro e sua gangue. “Em nota, a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP), disse que a mulher foi detida por desobediência. Segundo a SSP, ela começou a ameaçar os motociclistas que passavam. A polícia também informou que tentou afastar a mulher do leito da via de onde ela se aproximava “por diversas vezes de forma a evitar um possível acidente”.