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Apoiadores de Jair Bolsonaro lucram espalhando Fake News na internet

A imprensa marrom não divulga os Fake News a favor de Bolsonaro de graça. Ganha muito dinheiro em difundir as mentiras, segundo os dados coletados pela CPI da Pandemia. O jornalista da CNN Brasil, Alexandre Garcia, é o que encabeça a lista como sendo o que mais ganha dinheiro público para difundir mentiras

A mentira e a difusão de Fake News se tornou uma marca oficial do governo Bolsonaro | Reprodução: PT

A mentira virou um lucrativo negócio para alguns e um inferno para a maior parte da população mundial. Com a pandemia, os brasileiros passaram a vivenciar uma explosão de fake news sobre o coronavírus, algumas tão absurdas que nos fizeram lembrar de mentiras que recentemente ajudaram a eleger Jair Bolsonaro presidente do Brasil.

A gravidade da situação é tanta que mobiliza partidos diversos na CPI da Covid. Esta última semana, parlamentares da CPI receberam dados sigilosos mostrando que canais no YouTube, entre eles de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ganharam dinheiro disseminando notícias falsas sobre a pandemia.

À pedido da comissão, a empresa de tecnologia forneceu uma lista de 385 vídeos removidos pelo Youtube ou deletados pelos próprios usuários após serem identificados como disseminadores de desinformação sobre Covid. Os dados enviados pela plataforma foram acompanhados da lista de quanto cada publicação rendeu aos donos dos canais até saírem do ar.

A imprensa marrom que apóia Bolsonaro não faz Fake News de graça. Cobra caro por isso, segundo dados coletados pela CPI

CNN Brasil

O ex-assessor de imprensa da ditadura militar e atual comentarista da rede de TV CNN Brasil, Alexandre Garcia, encabeça a relação. Foram 126 vídeos que até serem tirados do ar haviam rendido quase R$ 70 mil em remuneração pela audiência e publicidade. A lista segue com Gustavo Gayer (R$ 40 mil), Notícias Política BR (R$ 20,7 mil), Brasil Notícias (R$ 17,7 mil), completam as primeiras colocações. Ao todo, os usuários ganharam US$ 45 mil, o equivalente a R$ 230 mil.

Mentir dá dinheiro para poucos e deixa muitos no prejuízo. É assim quando alguém te vende alguma coisa que não funciona, te promete uma coisa que não te entrega ou não existe. Se nós não seguirmos o caminho do dinheiro não vamos entender porque temos um presidente da República que ao invés de trabalhar para a população brasileira, passa o dia fabricando e espalhando fake news.

Desde a eleição de Bolsonaro, o Brasil vive sob um regime de meias verdades. Bolsonaro promove e espalha mentiras como política oficial, ao invés de governar o Brasil, gerar emprego, renda, educação e garantir a vacinação como prioridade máxima frente a quase meio milhão de vidas que perdemos para o Covid19 – vidas que poderíamos ter salvo, se o presidente não estivesse tão preocupado só em mentir.

Mentira oficial

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) governa usando meia verdades ou a mentira. Promove e espalha mentiras como política oficial de seu governo e na última semana ocorreu mais uma dessas práticas. Foi o caso do “relatório do TCU”. Um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), bolsonarista e próximo à família Bolsonaro, produziu um “relatório” dizendo que metade dos mortos registrados como vítimas de Covid morreu de outras causas.

Bolsonaro disse que o TCU preparou um relatório dizendo que “em torno de 50% dos óbitos de 2020 por Covid não foram por Covid”. O relatório falso não foi elaborado pelo TCU e nem foi colocado no site da instituição irregularmente.  Quando Bolsonaro é pego na mentira, ele pede desculpas, mas o faz de maneira a confundir ainda mais, misturando informações para lançar uma nova mentira.