Após ver o fiasco da empresa aérea do grupo Itapemirim em paralisar abruptamente suas atividades, a empresa de leasing DCAL 2 Leasing Limited pediu de volta os seus dois aviões alugados, que obtiveram na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com os prefixo PS-ITA (msn 2395) e o PS-SFC (msn 2156). Já as outras aeronaves pjntadas de amarelo com a logomarca da Itapemirim e com os prefixos PS-AAF, PS-TCS, PS-SPJ e PS-MGF são de propriedade da empresa de leasing UMB Bank, que ainda não fez o mesmo pedido de devolução. Já o modelo A319 e com prefixo PS-SIL, de propriedade da Hi Fly Malta ainda não tinha voado em solo brasileiro.
A prática de alugar os aviões é comum no Brasil e é feito por empresas tradicionais, como a Gol e a Azul. Mas, no caso da Itapemirim onde já há pedido de decretação de falência, como foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), o pedido de devolução é uma medida para evitar prejuízos, onde na hipótese de decretação de falência, as aeronaves terão de ficar retidas por um largo período de tempo. Para quem desejar saber detalhes de cada aeronave registrada na Anac, como nome do proprietário, capacidade de passageiros, ano de fabricação, fabricante ou modelo, é só clicar aqui e digitar o prefixo. A seguir leia os detalhes sobre a aeronave com prefixo PS-ITA em arquivo PDF:
Impressao-de-Consultas-ao-RABMais um avião a ser devolvido
Segundo fontes ligadas a setor aéreo comercial, as aeronaves devem partir de Brasília (PS-SFC) e Rio de Janeiro (PS-ITA) ainda nessa semana com destino a Marana, no deserto do Arizona. Com a partida dessas duas, a frota da Itapemirim ficará com apenas cinco aviões em território nacional. Mas, em comunicado aos funcionários a empresa anunciou que um terceiro avião também será entregue ao proprietário, mas não foi adiantado qual é o prefixo dessa outra aeronave.
Para a imprensa, a Itapemirim nega que o pedido de retorno dos aviões alugados seja em decorrência no atraso do pagamento. A Itapemirim teve suas atividades aéreas suspensas pela Anac no último dia 17 de dezembro e a proibição de venda de passagens foi determinada pela Agência no sábado da semana passada (8). Nos registros de aeronaves brasileiras na Anac, consta para os aviões com prefixo sob a responsabilidade da Itapemirim a seguinte observação: “Situação de Aeronavegabilidade: Certificado de Aeronavegabilidade suspenso. Motivo: Situação técnica irregular”.