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Após mentir na cúpula sobre o clima, Bolsonaro corta verbas para fiscalizar meio ambiente

Com desinteresse de Bolsonaro em punir os que incendeiam as florestas o Brasil continua a ser o vilão planetário | Foto: Instituto Claro

Um dia após mentir para 40 líderes mundiais, na abertura da Cúpula de Líderes sobre o Clima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez o oposto da promessa de intensificar a fiscalização para coibir as queimadas criminosas das florestas, promovida por fazendeiros, madereiros e grileiros. Menos de 24 horas após de falar para dirigentes das maiores potenciais mundiais, Bolsonaro cortou R$ 240 milhões para o meio ambiente.

O recurso cortado, que constava no Orçamento para este ano, deveria ser utilizado para o fomento de projetos ambientais, controle de incêndios, entre outros itens que havia prometido para o acordo mundial de melhoria climática. Na cúpula mundial sobre o clima, promovida pelo presidente americano Joe Biden, Bolsonaro ter ordenado a duplicação das verbas voltadas às ações de fiscalização ambiental no Brasil.

A atitude mentirosa de Bolsonaro contribui para deixar o Brasil desacreditado junto à comunidade internacional. Além de cortar os recursos que tinham sido planejados no ano anterior, a destinação de maiores recursos que ele havia prometido na cúpula sobre o clima nem chegaram constar como dotação orçamentária para este ano.