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Aumento anunciado por Pazolini para servidores e professores é abaixo da perda inflacionária

Pazolini anuncia um reajuste salaria para servidores e funcionários do magistério | Foto: André Sobral/PMV

Nesta última segunda-feira (4), o prefeito de Vitória (ES), Lorenzo Pazolini (Republicanos) anunciou um reajuste linear de 12,36% para todos os servidores do quadro geral e de 26% para os servidores do magistério. Os índices são bem abaixo das perdas salariais com a inflação nos últimos anos e cuja reposição são reivindicadas pelo funcionalismo municipal. No final de junho, o Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) anunciou que somente na pandemia do Covid, entre 2020 e 2021, as perdas salariais são de 33,34%.

Já o Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindimusvi), vem afirmando através de suas redes sociais que somente em um ano após a reforma da previdência municipal, instituída pelo atual prefeito Pazolini, já há “mais de 30% de perdas salariais”. De acordo com o Sindimusvi, diante dos salários baixos,  há falta de profissionais. A entidade sindical diz que acima de 30% não inclui “outras perdas acumuladas para o serviço público”.

Piso dos professores municipais

De acordo com a Prefeitura de Vitória (PMV) “serão mais de 16 mil servidores que receberão aumento de 6% já em julho de 2022 e mais 6% em janeiro de 2023”. Para os professores, a PMV disse que “com a nova tabela do magistério, o salário inicial para um professor com graduação (40h) fica em R$ 4.247,99. E o aumento para os professores graduados será de 26%. Já para professores especialistas, mestres e doutores, é de 20,7% .O reajuste será retroativo a janeiro de 2022”, disse em nota a municipalidade.

O Siundiupes informa que a última negociação com a Prefeitura ocorreu no dia 15 de junho último. Nessa ocasião, os representantes do Sindiupes apresentaram um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), onde foi comprovado de que havia margem de um reajuste para os componentes do magistério de até 41%. Foi alegado que o levantamento tinha observado o comportamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que apontou um aumento de arrecadação no primeiro trimestre deste ano.