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Azul é questionada por ter permitido Bolsonaro entrar sem máscaras dentro de avião em Vitória

Bolsonaro não foi importunado pelo governador Casagrande, por circular sem máscaras, mas a Azul terá que se explicar | Foto: Internet

Os questionamentos à empresa aérea foram feitos pela Anvisa e pelo senador Humberto Costa (PT-PE). No Espírito Santo Bolsonaro não foi importunado pelo Governo do Estado, que permitiu aglomerações com o presidente sem o uso de máscaras

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) vai pedir explicações à companhia Aérea Azul pela entrada sem máscara do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à bordo de uma aeronave em Vitória, no Espírito Santo, na última sexta-feira (11). A Anvisa lembra  que a autoridade máxima a bordo das aeronaves é o comandante e nunca um passageiro, seja ele quem quer que seja. É o comandante do avião o responsável por quem entra no avião e também por quem estiver sem máscara. Ele deve zelar pelo cumprimento das legislações, inclusive as normas sanitárias.

Nos vídeos que circularam nas redes sociais após a visita de Bolsonaro ao Estado, onde ele circulou sem máscaras e sem que o governador Renato Casagrande (PSB) tenha determinado que fosse multado, a exemplo do que fez o governador de São Paulo, João Dória, o presidente tirou fotos e conversou com apoiadores sem máscara, causando aglomerações que foram registradas pelos próprios passageiros do vôo. Bolsonaro foi vaiado com gritos de ‘genocida’.

Requerimento

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou requerimento pedindo à empresa aérea Azul esclarecimentos sobre o episódio da última sexta-feira (11) envolvendo o presidente Jair Bolsonaro. Ele entrou com um segurança em uma aeronave na pista do aeroporto de Vitória e, sem máscara, tirou fotos com passageiros e tripulação. O presidente foi vaiado por parte dos passageiros e aplaudido por outra parte. Humberto lembrou que uma resolução da Anvisa obriga o uso de máscara.

O senador do PT também anunciou ter pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria sobre os gastos públicos na “motociata” com a participação de Bolsonaro, no sábado (12), em São Paulo. Humberto quer que os valores gastos pela União, pelo estado de São Paulo e pelo município sejam ressarcidos aos cofres públicos.