A iniciativa é promovida pelo Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), com parceria do Instituto Últimos Refúgios, da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e das Prefeituras de Santa Teresa (ES) e de São José dos Campos (SP)

As comemorações pelo Dia da Mata Atlântica, que ocorreu no último 27 de maio, prosseguem até 30 de junho, durante o mês do Meio Ambiente. A Bioblitz da Mata Atlântica, um grande mutirão de ciência cidadã que une estudantes, professores, pesquisadores e população em geral no registro da biodiversidade nesse bioma brasileiro tão ameaçado. A iniciativa é promovida pelo Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), com parceria do Instituto Últimos Refúgios, da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e das Prefeituras de São José dos Campos (SP) e Santa Teresa (ES).
A Bioblitz está sendo ealizada simultaneamente nos municípios de Santa Teresa, Vitória e Vargem Alta (ES) e São José dos Campos (SP), além de contar com a participação espontânea de instituições e cidadãos de todos os estados que compõem a Mata Atlântica.
Proposta
A proposta é fotografar plantas, animais e fungos e enviar os registros para a plataforma colaborativa iNaturalist contribuindo para ampliar o conhecimento sobre a fauna e flora da Mata Atlântica. Além de identificar espécies, o evento busca reaproximar as pessoas da natureza, despertando encantamento, cuidado e valorização do território onde vivem.
Em Santa Teresa, equipes de pesquisadores do INMA realizarão atividades presenciais com crianças e professores da rede pública como parte das ações da Bioblitz. Já em São José dos Campos, os professores passarão por uma formação especial, inspirada na metodologia do Projeto Clube de Observadores da Natureza, e serão os principais articuladores da mobilização dos alunos, inclusive com a criação dos seus próprios Clubes.
A Bioblitz também é uma oportunidade para que qualquer pessoa participe de onde estiver, seja registrando a natureza no quintal de casa, em praças, trilhas urbanas ou visitas a áreas naturais como o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, sede do INMA, que estará de portas abertas para visitantes durante as duas semanas de ação.
Para partiticipar
“Para participar, basta criar uma conta no iNaturalist, inscrever-se no projeto, fotografar a maior quantidade de espécies possível e postar na plataforma. Pronto, já estará participando!”, explica Juliana Hipólito, pesquisadora do INMA.
A iniciativa reforça o papel da educação ambiental e da ciência participativa como ferramentas fundamentais para a conservação. “A Bioblitz da Mata Atlântica não é uma competição. É um convite para nos reconectarmos com a natureza. Quantas
espécies diferentes somos capazes de reconhecer quando, em grupo, unimos nossos olhares e observamos com mais atenção ao nosso redor?”, instiga a pesquisadora Marina Monjardim, da equipe organizadora do projeto.
“Ao final do evento, todos os registros enviados serão reunidos e analisados, revelando um panorama coletivo da biodiversidade registrada, com destaque para as espécies mais observadas, os novos registros e os participantes mais ativos. O objetivo é despertar o encantamento pela natureza que muitos perderam. E tudo isso começa com um olhar mais atento para o mundo ao redor, para a natureza”, celebra o fotógrafo de natureza e fundador do Instituto Últimos Refúgios, Leonardo Merçon.
Serviço:
Como participar
- 1. Acessar o site ou baixar o app iNaturalist (gratuito para Android e iOS);
- 2. Criar uma conta e entrar no projeto Bioblitz da Mata Atlântica;
- 3. Entre os dias 27/05 e 30/06, fotografar plantas, animais ou fungos na natureza;
- 4. Enviar seus registros pelo aplicativo ou site. Pronto! Você estará contribuindo com a ciência e a proteção da Mata Atlântica.
- O projeto pode ser acompanhado pelas redes sociais do INMA e do Instituto Últimos Refúgios (@inmaoficial | @ultimosrefugios).