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Bolsonaristas se comportam como terroristas e impedem pai de levar filho para cirurgia de vistas


Os criminosos agiram no interior do Mato Grosso, em um bloqueio ilegal de estrada. Depois de dizer que não se importavas se a criança perdesse a cirurgia e ficasse cega, os terroristas ainda ameaçaram o pai com um facão


Mais violentos, os bolsonaristas impediram um pai de levar filho para cirurgia de vistas | Vídeo: Redes sociais

Criminosos bolsonaristas que insistem em interditar vias públicas e passar por cima do direito constitucional de ir e vir, cometeram um novo ato terrorista. Dessa vez, impediram que o pai de um menino de 9 anos de idade passasse pelo bloqueio ilegal da BR 163, no município de Sorriso, no Mato Grosso. Mesmo com o pai, Eder Rodrigues, argumentando que precisava levar o menino para Cuiabá (MT) para uma cirurgia oftalmológica e que sem esse procedimento cirúrgico poderia ficar cego, os criminosos negaram a passagem pela barreira.

O vídeo foi gravado na noite da última segunda-feira (21), mas somente nesta quarta-feira (23) viralizou nas redes sociais, provocando indignação das pessoas com os terroristas bolsonaristas que andam promovendo a baderna e o ódio com liberdade em alguns Estados e sem a intervenção das Policias Militares. Um desses criminosos bolsonaristas em sintonia com o seu ídolo, o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), demonstrou a compaixão com a dor humana e vociferou: “Vai a pé” e completou: “Não me importo se seu filho ficar cego.”

“Um deles puxou um facão”, diz o pai da criança

De acordo com o jornal O Globo, um outro filho de Eder, que acompanhava a família pediu ao pai para não discutir com os criminosos bolsonaristas. Em entrevista ao diário carioca, ele relatou que havia conseguido agendar essa cirurgia para esta quarta-eira (223) após uma batalha judicial. “Mostrei os documentos da cirurgia, mas não quiseram saber e um deles já puxou um facão. Me exaltei quando expliquei que meu filho poderia perder o globo ocular e um deles falou: ’que fique cego’”, relatou.

Segundo o pai, o menino sofreu um acidente na escola e já realizou uma cirurgia, agora precisa de outro procedimento para recuperar a visão e não perder o globo ocular. “Estávamos tentando marcar essa cirurgia há uns três meses, porque tem poucos especialistas nessa área”, contou o pai. Após conseguir um caminho alternativo, o pai conseguiu chegar a tempo em Cuiabá, para a realização da cirurgia.