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Bolsonaro sugere que brasileiros comprem fuzil ao invés de feijão

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: ‘Ah, tem que comprar é feijão’. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, diz o presidente de extrema direita

Em desrespeito a milhões de brasileiros com fome devido ao seu desgoverno, Bolsonaro recomenda comer fuzil | Vídeo: Redes sociais

Em desrespeito a milhões de brasileiros desempregados e outros milhões passando fome devido ao seu desgoverno, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou ao auge de seu desequilíbrio mental neste último final de semana ao sugerir que a população brasileira compre fuzil ao invés de feijão. O presidente ainda chamou de “idiota” quem defende a compra de um pacote de feijão no lugar da arma, em uma declaração que, mais uma vez, repercutiu negativamente nas redes sociais.

A afirmação, como é de praxe, foi feita na última sexta-feira (27) no cercadinho, um local na frente do Palácio do Planalto onde ele vomita as suas bobagens para um grupo de apoiadores. De acordo com Bolsonaro, o controle dos preços “é missão do Banco Central, que tem instrumentos para desacelerar o aumento’. Enquanto o presidente de extrema direita não age como um presidente de fato, a economia saiu do controle, com os preços de gêneros alimentos disparando e ficando impossível para um assalariado sustentar a si e a sua família.

“Gasolina e gás estão baratos”

Entre as outras bobagens ditas por Bolsonaro está a afirmação “que preços de gasolina e gás estão baratos”.  “Não teve aumento de nada no meu governo”, declarou, embora os números da inflação mostram que alimentos, energia elétrica, combustíveis e outros itens tiveram os preços acelerados nos últimos meses. Apesar de reconhecer o alto custo de vida nacional, Bolsonaro voltou a dizer que “a economia deu uma balançada, mas estamos consertando”.

Como se a quantidade de besteiras ditas por ele na sex-feira fosse pouca, no dia seguinte, neste último sábado (28), Jair Bolsonaro teve a audácia de rebater as críticas da véspera e  disse: “Um fuzil garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela, você poderá depender das migalhas do estado” escreveu o presidente. Nas redes sociais ele complementou as suas insanidades afirmando que:  “Quem deixa de comer feijão e passa a comer fuzil, caga o que?”. Bolsonaro respondeu: “Aquilo que você escreveu”.