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Carta de Brasília é aprovada pelo Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas


O Conselhão reúne 32 Conselhos Federais de profissões regulamentadas, representando mais de 10 milhões de profissionais. Os jornalistas, por imposição do governo federal e com apoio de grandes veículos de comunicação do País, é a única categoria que não possui Conselho e por isso não puderam ter presença no encontro


Composição da mesa do Conselhão, que representa 32 Conselhos Federais e mais de 10 milhões de profissionais | Foto: Divulgação

Texto: Ana Graciele/Conselho Federal de Administração e Sheylla Alves/Comunicação CFC

Nesta última terça-feira (29), o plenário do Conselho Federal de Administração (CFA), em Brasília (DF), em ficou movimentado com as presenças dos presidentes e representantes dos conselhos federais se encontraram na autarquia para participar da 90ª reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas. Na oportunidade, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Dantas, reiterou a parceria do CFC com o fórum, em sua fala de abertura.

“Enquanto representante da Contabilidade, sempre nos coloco à disposição para questões pontuais, e ofereço, também, um pouco do nosso dia a dia para esse grupo tão importante para a vida das profissões regulamentadas”, expressou. Aécio aproveitou a ocasião para destacar o trabalho de excelência que o presidente do CFA, Mauro Kreuz, tem exercido frente à autarquia da Administração e do Conselhão.

Durante a reunião, os representantes dos conselhos federais também aprovaram a Carta de Brasília, criada pela Comissão de Comunicação e Marketing do fórum, com o objetivo de nutrir com transparência os princípios norteadores de todas as profissões regulamentadas. O documento é a união dos 32 conselhos que formam o grupo, teve inspiração na Carta de Canela, elaborada em 2003. Em destaque, está a defesa da sociedade e dos mais de 10 milhões de profissionais regulamentados atuantes no Brasil.

A reunião foi conduzida pelo presidente do CFA e coordenador do Fórum, Adm. Mauro Kreuz. Na abertura, ele deu boas vindas aos participantes e falou da satisfação em liderar o Fórum, que também é conhecido por Conselhão. O vice-coordenador e presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Cont. Aécio Prado Dantas Júnior, também agradeceu o plenário e enalteceu o trabalho desenvolvido por Kreuz. Ainda não é o momento de despedida. Mas não tenha dúvidas de que o Mauro deixará um legado fantástico não só no CFA, mas também no Conselho”, elogiou o vice-coordenador.

Participantes do Conselhão, que se reuniu na sede do Conselho Federal de Administração, em Brasília | Foto: CFA

Cobrança de dívida ativa do Banco do Brasil

Entre os assuntos em pauta estavam a cobrança de dívida ativa por meio do Banco do Brasil e uma apresentação da Organização das Cooperativas Brasileiras – Sistema OCB. Em seguida, a assessora da presidência do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e coordenadora do Fórum dos Conselhos Federais das Áreas de Saúde, Zilamar Camargo Costa, fez uma apresentação sobre o ensino superior a distância.

“Em nome da inclusão está havendo uma banalização do ensino a distância”, alertou, ressaltando que algumas instituições de ensino abrem polos em locais impróprios como garagens e padarias, mas não dão suporte adequado ao aluno. “Os danos e riscos sociais são enormes e os efeitos disso serão piores daqui a cinco ou seis anos”, disparou Zilamar Costa.

No debate, ela trouxe dados importantes sobre o impacto negativo do ensino na modalidade EAD nos cursos das áreas de saúde. Segundo Zilamar, nem todas as vagas do ensino a distância são preenchidas e os pólos de educação a distância – criados para serem as extensões da universidade em outra cidade, estado ou até mesmo outro país – não são fiscalizados.

O assunto foi amplamente discutido pelos participantes. Mauro falou que essa é uma “tragédia anunciada” e que o problema não afeta apenas os cursos da área da saúde, mas reverbera em todas as outras profissões. Por fim, o Fórum dos Conselhos analisou a Carta de Brasília. O documento, inspirado na Carta de Gramado criada em 2003, foi desenvolvido pela Comissão de Marketing do Conselhão.

A Carta apresenta os valores dos conselhos profissionais e destaca o papel do Fórum, que é defender a sociedade dos maus profissionais e fortalecer os conselhos profissionais das profissionais regulamentadas do país. A próxima reunião do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas acontecerá em dezembro.