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Casagrande admite pressões políticas antes de anunciar o fim da exigência de máscaras e passaporte vacinal


Além de políticos contrários às medidas de proteção contra o Covid-19, o governador do Espírito Santo, que é candidato à reeleição, disse que também sofre pressões de “grupos da sociedade”. Não especificou se são pressões de empresários


Após admitir pressão política e de “grupos da sociedade”, contrários ao uso de máscaras e de exigência de passaporte vacinal, anuncia o fim da obrigatoriedade de máscaras e de comprovante de vacina contra Covid | Vídeo: Canal Grafitti News/YouTube

Em pronunciamento feito no meio da tarde desta sexta-feira (11), o governador do Espírito Santo, José Renato Casagrande (PSB), antes de anunciar o fim da obrigatoriedade de uso de máscaras e de apresentação de passaporte vacinal, admitiu que está sofrendo pressões políticas e de “grupos da sociedade”. ““Desde o início da pandemia, temos nos orientado com base nas evidências científicas e em critérios técnicos, de forma bem objetiva, mesmo sofrendo pressões políticas e de grupos da sociedade”, afirmou Casagrande em pronunciamento feito através das redes sociais.

No entanto, quando disse que estava abolindo a exigência para o uso de máscaras e de apresentação de comprovante de vacina para Covid, afirmou que estava tomando a decisão “com base na realidade e na situação da pandemia”. Anteriormente, o governador disse que a quarta onda do Covid-19 passou apresentar declínio na quantidade de infecções e de mortos em decorrência da doença.

O mapa de risco que vai vigorar nesta próxima semana e é onde define onde a máscara e o passaporte vacinal está abolido

Onde foi abolido a obrigatoriedade de máscaras e passaporte vacinal

Segundo o pronunciamento do governador, a exigência de máscaras em ambientes abertos e da apresentação de passaporte vacinal foi abolido nas microrregiões classificadas em Risco Muito Baixo. A partir da próxima semana se encontram nessa classificação 12 municípios da Região Serrana. São eles: Afonso Cláudio, Brejetuba, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Itaguaçu, Itarana, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa e Venda Nova do Imigrante.

Nessas cidades, de acordo com o que foi dito por Casagrande, o uso da máscara é apenas recomendado, sendo obrigatório apenas para pessoas que testaram positivo para a Covid. Também não haverá mais a exigência da apresentação do passaporte vacinal. O uso de máscaras também deixa de ser obrigatório em ambientes abertos de 65 municípios classificados como sendo de risco baixo.

Os municípios de risco baixo, cuja classificação vigora de 14 a 20 de março são os seguintes: Alfredo Chaves, Água Doce do Norte, Águia Branca, Alegre, Alto Rio Novo, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fundão, Governador Lindenberg, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itapemirim, Iúna, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Piúma, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, São Mateus, São Roque do Canaã, Serra, Sooretama, Vargem Alta, Viana, Vila Pavão, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.

Já Cachoeiro de Itapemirim é o único dos 78 municípios capixabas que ficou com risco moderado e é a única cidade capixaba onde a macara será exigida. Antes do anúncio da novidade, o governador fez o seguinte desabado: “Desde o início da pandemia, temos nos orientado com base nas evidências científicas e em critérios técnicos, de forma bem objetiva, mesmo sofrendo pressões políticas e de grupos da sociedade. Quem governa precisa tomar decisões, que nem sempre são simpáticas, mas que são necessárias”.