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Cassação do vereador Armandinho Fontoura, de Vitória (ES), pode ser anunciada nesta quarta (5)

Armando Fontoura Borges Filho se encontra preso na Penitenciária de Viana desde 15 de dezembro de 2022, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF | Imagem: Reprodução

Preso na Penitenciária de Viana (ES) desde o dia 15 de dezembro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o cidadão Armando Fontoura Borges Filho ainda consta nos arquivos da Câmara de Vereadores de Vitória (ES) como sendo “vereador ativo”. No entanto, a sua cassação deverá ser confirmada nesta quarta-feira (5), às 16 horas, quando se reunirá a Corregedoria-Geral da Câmara de Vitória com o objetivo de avaliar a sua situação. A análise será dentro do que é preconizado pelo rito estabelecido no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis.

Ficha funcional consta que o vereador preso se encontra ativo na Câmara de Vitória | Imagem: Transparência/CMV

A convocação da primeira reunião da Corregedoria-Geral da Câmara de Vitória neste ano, colegiado presidido pelo vereador Leonardo Monjardim (Patriota), com esse objetivo de analisar a cassação de Armardinho Fontoura (Podemos), como é conhecido o vereador que se encontra preso, ocorreu nesta última segunda-feira (3).

O colegiado vai atender a um pedido de representação, com base em denúncia protocolada na Câmara de Vereadores de Vitória (CMV) contra o vereador Armandinho Fontoura. O colegiado é composto pelos vereadores Davi Esmael (PSD), Luiz Emanuel (sem partido), Karla Coser (PT) e André Brandino (PSC).

Apesar de constar como sendo vereador ativo, Armandinho não recebeu salário neste ano | Imagem: Transparência/CMV

Como será o rito do colegiado

Após anunciar formalmente aos componentes da Corregedoria-Geral, presidente solicitará fará uma avaliação técnica, com o intuito de saber se a representação possui os requisitos legais. Na reunião vai comunicar o resultado de sua avaliação. Casa decida que a representação possui os pré-requisitos previstos para sua admissibilidade, vai sortear entre os componentes desse grupo de parlamentares para selecionar quem será o relator que dará continuidade ao rito previsto em lei. Segundo a Câmara, a representação está, em grande parte, sob sigilo de Justiça.

Por orientação do Ministério Público Estadual, apesar de o nome constar como ativo, o vereador que se encontra preso há mais de três meses, não vem recebendo salário desde o início deste ano. Armandinho está preso desde meados de dezembro, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação em cumprimento a ordem de Alexandre de Moraes, que o acusa de prática de atos contra a democracia.