fbpx
Início > Painel CRC/ES > Página 14

Painel CRC/ES

Apenas os conteúdos referentes ao CRC

Encerra nesta sexta-feira (19) o exame de pontuação para algumas categorias de contadores | Imagem: Reprodução

O Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRC-ES) está comunicando que o prazo para o envio das justificativas sobre o não cumprimento da pontuação mínima em 2021 no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) se encera nesta sexta-feira (19). “Atente-se! Não deixe para a última hora. Envie logo a sua justificativa para o CRC-ES”, diz a entidade.

Entre as categorias obrigadas, estão os profissionais inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do CFC e no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC); além de profissionais registrados na CVM; profissionais que exercem atividade de auditoria nas instituições reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) ou pelo Banco Central do Brasil (BCB); responsáveis Técnicos pelas Demonstrações Contábeis da empresas consideradas de grande porte e com receita total, igual ou superior a R$ 78 milhões

O PEPC se tornou uma obrigatoriedade à rotina de profissionais contábeis desde a publicação da Norma Brasileira de Contabilidade PG 12, em 2014. A necessidade de implementar o programa surgiu devido ao fato de que ainda existe uma defasagem de atualização profissional no mercado. Com isso, os profissionais devem se atualizar todos os anos por meio de palestras, cursos, treinamentos, entre outras atividades vinculadas ao desenvolvimento profissional.

Por isso, é preciso que os profissionais que atuem nas áreas determinadas pela norma atinjam, no mínimo, 40 pontos. Para que os pontos sejam contabilizados, o contador deve concluir as atividades até o dia 31 de dezembro.

Pontuação EPC

O profissional precisa alcançar a pontuação mínima de 40 pontos, sendo que, destes, 20% (8 pontos) devem, obrigatoriamente, ser adquiridos por meio de cursos, palestras e demais atividades que agreguem conhecimento. Já o restante da pontuação (32 pontos) pode ser complementado com outras atividades, que vão desde orientação em banca examinadora até a participação em comissões técnicas e docência, utilizando de outras ferramentas para manter o profissional atualizado.

Os 40 pontos mínimos exigidos são 40 horas de treinamento por ano e essa carga horária deve ser comprovada mediante a apresentação de comprovantes emitidos de entidades reconhecidas, ou seja, empresas de educação certificadoras. Além disso, não adianta ser qualquer curso da área contábil, trabalhista ou fiscal: tem que ser de uma instituição reconhecida como capacitadora pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Descumprimento pode levar o Conselho a suspender o registro profissional

Existe uma comissão do conselho de contabilidade com sede em Brasília que, uma vez por mês, se reúne e analisa o conteúdo programático de todos os cursos que a capacitadora submete. O descumprimento da norma pode levar o profissional a um processo administrativo no âmbito do CRC, fazendo com que ele tenha seu registro de atuação suspenso.

Dentre os profissionais que precisam cumprir a o Programa de Educação Profissional Continuada, segundo o NBC PG 12, se destacam: sócio e responsável técnico pela elaboração das demonstrações contábeis; profissionais que tenham cargo de direção, de gerência técnica e que ocupem funções de chefia/gerência no processo de elaboração das normas contábeis; empresas de auditoria; organizações contábeis que tenham em seu objeto social a atividade de auditoria.

Além disso, também estão obrigadas ao Programa de Educação Continuada empresas sujeitas à contratação de auditoria independente pelo BCB, CVM e pela SUSEP – ou, ainda, consideradas de grande porte nos termos da Lei nº 11.638/2007 (Sociedades de Grande Porte).

Ou seja, nem todos os profissionais contábeis são obrigados a apresentar os 40 pontos em Educação Continuada. Contudo, é importante que, mesmo não fazendo parte da exigência, haja a preocupação em agregar conhecimento e buscar aperfeiçoamento técnico na área contábil, de modo a entregar valor e qualidade aos serviços prestados.

FacebookTwitterWhatsappEmail
Reunião virtual entre a diretoria do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da União das Federações dos Profissionais da Contabilidade do Brasil (Feconbras) | Imagem: Divulgação/CFC

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Dantas, participou de uma reunião virtual a convite da União das Federações dos Profissionais da Contabilidade do Brasil (Feconbras). O encontro aconteceu nesta semana e teve o objetivo de aproximar as entidades e de discutir assuntos de interesse da classe contábil.

O presidente da Feconbras, Tadeu Oneda, explicou os objetivos e o trabalho realizado pela entidade e ainda apresentou algumas dúvidas ao presidente do CFC. Na ocasião, foram discutidos temas, como prerrogativas profissionais, a relação entre contadores e Microempreendedores Individuais (MEIs), assim como a importância de os profissionais da contabilidade acompanharem esses empresários, o formato e o calendário das obrigações acessórias e o acompanhamento que o Conselho faz em relação aos Projetos de Lei (PLs) de interesse da classe. 

Aécio Dantas, falou sobre a importância da integração entre as entidades contábeis. “Eu acho que precisa existir essa sinergia entre as entidades de classe”, afirmou. E completou: “A profissão, para ser forte, precisa que todas as entidades representativas sejam fortes. Precisamos estar unidos, com cada um fazendo o seu papel”.

O presidente do CFC ainda falou sobre alguns projetos e programas dos quais o Conselho participa, como o Contador Parceiro, uma parceria entre a autarquia e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Outro ponto esclarecido pelo presidente do CFC foi a forma que a autarquia acompanha PLs. “Quando vemos que é um Projeto de Lei de interesse da profissão e está na nossa área de atuação, fazemos um trabalho parlamentar, um trabalho de acompanhamento”, disse.

FacebookTwitterWhatsappEmail
CFC participa de encontro do Pacto global | Foto: Reprodução

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) participou de uma reunião com os gestores do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro aconteceu na modalidade virtual na última semana. A autarquia faz parte da iniciativa desde o primeiro semestre deste ano.

Durante a reunião foram apresentados aos participantes os principais projetos para 2022. Entre essas iniciativas, estão o Movimento Elas Lideram 2030; o Movimento Raça é Prioridade; o Movimento Salário Digno; a Trilha de Direitos Humanos e Empresas; o Empoderando Refugiados; o Fórum Empresas com Refugiados; e os Women’s Empowerment Principles. No encontro, foi esclarecido que o objetivo dos movimentos que envolvem o Pacto Global é “gerar impacto a partir de compromissos públicos de um grupo de empresas através de ação coletiva e individual, para o alcance dos ODS”. Os chamados “ODS” são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. São 17 metas que visam solucionar questões que envolvem o Brasil e o mundo, como fome, pobreza, igualdade de gênero, redução de desigualdades, consumo e produção responsáveis, entre outros.

Na pauta relacionada aos Direitos Humanos, foi apresentada a plataforma voltada para o assunto, que busca conscientizar e engajar as empresas e as altas lideranças, com a finalidade de fortalecimento e de promoção desses direitos. No encontro foram esclarecidas, inclusive, as responsabilidades e os deveres do Estado e das empresas relacionadas ao tema.

O CFC também participou, na manhã desta quarta-feira (10), da reunião da plataforma anticorrupção, também do Pacto Global. No encontro, foi explicado que o objetivo dessa inciativa é “conscientizar e engajar as empresas, especialmente a alta liderança, fomentando ações e práticas de combate a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina”.

Outro ponto abordado foram os principais projetos para 2022. Entre as atividades, estão o Movimento Transparência 100%; a Ação Coletiva do Setor da Agroindústria; a Ação Coletiva do Setor de Energia e Renováveis; e Movimento pela Integridade do Setor de Engenharia e Construção.

Participação do CFC no Pacto Global

Em 2022, o CFC tornou-se membro do Pacto Global. A sua participação foi confirmada por meio de carta assinada pela diretora-executiva do Pacto Global das Nações Unidas, Sanda Ojiambo. Com a sua adesão, a autarquia compromete-se a apoiar os princípios do Pacto nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, assim como o cumprimento da agenda global de sustentabilidade. No entanto, antes mesmo de fazer parte da iniciativa, o Conselho já adotava práticas alinhadas ao Pacto.

Segundo a carta da ONU enviada ao CFC, o Pacto Global é “a maior iniciativa de cidadania corporativa do mundo, com milhares de participantes empresariais e outras partes interessadas da sociedade civil, trabalhista e governamental localizadas em 160 países”.

Pacto global

Iniciativa criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) nos anos 2000, o Pacto Global tem como intuito encorajar as empresas a adotarem políticas de responsabilidade social. A proposta do Pacto é o alinhamento das empresas com os 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.

No Brasil, o projeto chegou em 2003 e é a terceira maior rede do mundo, sendo a maior da América Latina, com mais de 1000 membros. No País, os projetos são desenvolvidos por meio de Plataformas de Ação, que são divididas em sete grupos temáticos, são eles:

A) Ação pela água;

B) Ação pelo Agro Sustentável;

C) Ação pelos Direitos Humanos;

 D) Ação pelo Clima;

 E) Ação contra a Corrupção;

 F) Ação pelos ODS;

G) Ação para Comunicar e Engajar

Criadas em 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte da Agenda 2030, que tem como intuito o engajamento de países nas lutas sociais e nas mudanças climáticas. Confira quais são os principais objetivos:

A) Água Potável e Saneamento: assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos;

B) Energia Acessível e Limpa: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;

 C) Consumo e Produção Responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

D) Ação Contra a Mudança Global do Clima: tomar medidas urgentes, para combater a mudança do clima e seus impactos.

FacebookTwitterWhatsappEmail

O Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera (Glenif), foi constituído em 28 de junho de 2011, integra entidades emissoras de normas contábeis em 17 países da América Latina. O evento será realizado online entre 20 e 21 de setembro


O evento internacional será realizado de forma virtual | Imagem: Genif

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) está comunicando aos contadores e técnicos de contabilidade de que o Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera (Glenif) vai realizar, de 20 a 21 de setembro próximos o 2º Congresso Anual.

O CFC informa que o evento foi estruturado com o objetivo de transmitir informações sobre os trabalhos que o Glenif e o Iasb desenvolveram e os projetos que estão em andamento; a aplicação prática dos principais temas de interesse relacionados às International Financial Reporting Standards (IFRS) e IFRS para pequenas e médias empresas (PMEs) para o exercício profissional na América Latina; o rumo que está sendo dado às IFRS e às IFRS para PMEs; e as normas de relatórios de sustentabilidade.

Na programação do evento tem temas como Sustentabilidade: Avanços, projetos de normas e função da profissão; Agenda de trabalho do IASB, GLENIF e ISSB; Diferenças entre IFRS e IFRS PME, arrendamentos, ativos e passivos financeiros, perdas de crédito Esperadas; Iniciativas do GLENIF para reformar determinadas IFRS; Aplicação prática sobre mudanças recentes e decisões de agenda do IFRIC; Propostas de reforma da IFRS para as PME; Preparação para o relatório ROSC do Banco Mundial; Propostas do IASB.

Temas

Esses temas permitirão que o profissional da contabilidade faça as mudanças necessárias nos escritórios e nas empresas para uma implementação de alta qualidade das IFRS de modo geral, diz a entidade brasileira. “Participe, garanta a sua inscrição e fique por dentro das novidades no mundo da contabilidade internacional”, diz o CFC.

As inscrições podem ser feitas clicando neste link. Até 15 de agosto a taxa é de US$ 35 e a partir de 15 de agosto o valor da inscrição será de US$ 50. Para grupos acima de 10 pessoas, há um desconto de 10%. A forma de pagamento é pelo Paypal. Após realizado o pagamento da taxa de inscrição, 48 horas antes da realização do congresso, o participante vai receber um e-mail informando no formulário de inscrição o link da sala virtual do encontro. As dúvidas podem ser tiradas com Sandra Aizenberg pelo e-mail info@forosyconferencias.com ou pelo Whatsapp +54 9 11 5000 4793.

FacebookTwitterWhatsappEmail

O Conexão Contábil Sudeste foi realizado na capital do Espírito Santo nos últimos dias 27 e 28 de julho


Conexão Contábil Sul será realizado em Curitiba (PR), na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR) | Foto: Divulgação

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

A região Sul receberá uma das edições do projeto Conexão Contábil. O evento acontece nos dias 30 e 31 de agosto, das 9h às 18h, em Curitiba (PR). O encontro será gratuito e híbrido, sendo a parte presencial realizada na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), com disponibilização de 250 vagas, e a distância pela plataforma Zoom. A iniciativa também será transmitida pelo canal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no YouTube. Contudo, para pontuar no Programa de Educação Profissional Continuada no CFC, o interessado deve, necessariamente, fazer inscrição e assistir à programação pelo Zoom.

A programação traz temas atuais e bastante discutidos atualmente no meio contábil e no mercado. Entre esses assuntos, estão os desafios do planejamento e do controle público; a contabilidade corporativa e a sua contribuição para a governança corporativa e pública; inovação e empreendedorismo com foco em resultado; e impacto da proposta de alteração da CNE n.° 10/2004 nas necessidades de formação dos profissionais da contabilidade da região Sul e nos programas de pós-graduação de Ciências Contábeis. Na ocasião, também haverá um painel sobre o Programa Contador Parceiro: Construindo o Sucesso, uma parceria entre o CFC e o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O Conexão Contábil é um espaço para a promoção da Educação Profissional Continuada, composto de uma série de eventos, realizados gratuitamente e no formato híbrido, com pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do CFC. A iniciativa é organizada pelo Sistema CFC/CRCs e voltada para discussões sobre o futuro e o desenvolvimento da Contabilidade. 

Não perca a oportunidade de se capacitar de forma gratuita e com profissionais renomados. Para fazer a sua inscrição, clique aqui.

FacebookTwitterWhatsappEmail
Nova diretoria Fenacon Gestão 2022-2026 | Foto: Divulgação

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) participou da cerimônia de posse da nova diretoria da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon). A solenidade aconteceu no dia 5 de agosto, em Fortaleza (CE), e reuniu autoridades e representantes das entidades representantes da classe contábil brasileira.

O evento foi iniciado com as palavras do presidente que deixa o cargo, Sérgio Approbato Machado Júnior, que agradeceu a todos aqueles que contribuíram com sua jornada na atividade classista.

Na ocasião, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Dantas, reforçou a importância da integração entre as entidades da classe contábil. “Nesta noite festiva, gostaria de ratificar a importância da integração e da sinergia entre as entidades de classe. Definitivamente, não é clichê. Juntos, sem dúvida, somos mais fortes. Essa união deve ser o nosso Norte. É preciso que as nossas vozes sejam sempre em favor de todos os profissionais e empresários contábeis. O nosso time é a Contabilidade e a nossa bandeira de luta será sempre aquela que promover o avanço da nossa profissão. Sem vaidades e de mangas arregaçadas seguiremos juntos em busca dos nossos objetivos”, afirmou.

Dantas ainda ressaltou alguns temas que precisam estar na pauta dos profissionais da contabilidade e que devem ser trabalhados pelas entidades contábeis. “Precisamos entender e disseminar os valores ambientais, sociais e de governança e devemos incentivar, cada vez mais, os avanços tecnológicos, mostrando à classe a importância da digitalização de nossas atividades. Também é fundamental que promovamos a mudança de mentalidade dos profissionais da contabilidade para que percebam que, hoje, ocupamos uma posição estratégica na função de consultores dos negócios dos nossos clientes e na transparência e controle dos recursos públicos”, citou.

Durante o seu discurso, o novo presidente da Fenacon, Daniel Mesquita Coêlho, cumprimentou as entidades da classe contábil e também destacou a importância da união entre essas organizações. “Não poderia deixar de agradecer às entidades contábeis parceiras, a Fundação Brasileira de Contabilidade, o Ibracon e o Conselho Federal de Contabilidade. Saibam que temos que estar juntos para alcançarmos algo jamais visto. Contem comigo e com a nossa diretoria para trabalharmos em prol de nossos representados. Esses profissionais que se dedicam muito para, primeiramente, dar informações ao Governo e, principalmente, para ajudar no crescimento de negócios do país por meio das empresas existentes. Que a nossa frente parlamentar seja um marco em nossa história e assim tenhamos mais voz onde precisamos. Parabenizo publicamente Sandra Elvira, Valdir Coscodai e Aécio Dantas pela atuação à frente das entidades contábeis”, pontuou.

Estiveram presentes no evento diversos representantes do Sistema CFC/CRCs, como presidentes de CRCs e conselheiros e ex-presidentes do CFC. Os vice-presidentes da autarquia Carlos Henrique do Nascimento (Registro), José Donizete Valentina (Desenvolvimento Profissional) e Manoel Carlos de Oliveira Júnior (Política Institucional) também prestigiaram a solenidade.

A cerimônia ainda contou com a presença do presidente do Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon), Valdir Renato Coscodai, da presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Sandra Elvira Santiago, do chefe da Assessoria de Cooperação e Integração Fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB), Adriano Subirá, entre outras autoridades.

Quem é o novo presidente da Fenacon

Natural de Fortaleza, nascido em 1981, Daniel Mesquita Coêlho é bacharel em ciências contábeis pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e possui MBA em controladoria e finanças. Foi vice-presidente institucional da Fenacon (gestão 2018-2022) e ex-presidente do Sescap Ceará (2014-2018). Também é sócio diretor da Giros Contabilidade, desde 2003 e sócio-diretor da Cariri Contabilidade, em Juazeiro do Norte, desde 2015. Também é presidente da Associação de Pesca Esportiva do Ceará (2021-2022).

FacebookTwitterWhatsappEmail
Daniel Mesquita Coêlho vai dirigir os destinos da Fenacon até 2026 | Foto: Divulgação/Fenacon

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Na última semana aconteceu a posse do novo presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Mesquita Coêlho. O profissional estará à frente da entidade no período de 2022 a 2026. Durante a sua gestão, representará 63 categorias englobadas e que representam mais de 400 mil empresas.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) entrevistou o presidente Daniel Coêlho e perguntou sobre o trabalho do contador na vida classista, os projetos do profissional para a sua gestão na Fenacon e a sua visão sobre temas que envolve a Contabilidade brasileira. Confira a seguir:

O que representa para o senhor tornar-se presidente da Fenacon?

É difícil expressar em palavras o sentimento, no entanto, a responsabilidade é o principal fator que tenho que ter como princípio número um. Estou a frente de uma entidade que tem representação nacional e que é de extrema importância para o desenvolvimento de negócios no país. Sinto-me muito honrado por ter tido 100% da confiança dos 38 sindicatos que me elegeram e farei o que for possível para alcançar os objetivos traçados nessa gestão.

Quais são os pontos de destaque de sua carreira classista e por que decidiu envolver-se nessa atividade?

Já vivo no meio de contadores desde o meu nascimento (1981), já correndo nas minhas veias a profissão contábil, pois minha família, desde meu avô, tios e pais são contadores. No meio empresarial comecei no ano de 2000 e estou há 22 anos (2022) trabalhando na área. Posso destacar que em 2004 comecei a me envolver com entidades de classe como o Conselho Regional de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade (CRC e CFC Jovem). Logo depois, tomei conhecimento do Sistema SESCAP/SESCON e me apaixonei pela representatividade que esta entidade fazia. Em 2007, fui convidado a fazer parte da diretoria do SESCAP/CE, chegando à presidência estadual em 2014.  Em 2018, fui convidado a ser o Vice Institucional da nossa Federação FENACON, alcançando em 2022 a presidência. Estou muito orgulhoso em ter sido eleito para o quadriênio 22-26.

Quais são os principais projetos para a sua gestão?

Principalmente dar continuidade a várias ações que tivemos na última gestão. Além disso, buscar sempre a melhoria das representatividades nas repartições públicas como Receita Federal, Câmara dos Deputados e Senado, a proximidade das entidades empresariais, além de defender bandeiras, como a reforma tributária, desburocratização, melhoria da lei geral das micro e pequenas empresas.

Como o fortalecimento das empresas contábeis pode impactar a economia brasileira?

Interessante essa pergunta. Podemos afirmar que a Contabilidade é a base do fortalecimento e crescimento do mundo empresarial. O profissional e o empresário da contabilidade têm um conhecimento técnico e empresarial muito forte. Com isso, conseguem ajudar o seu cliente no crescimento do seu negócio. Logo, se cada empresário e profissional realmente exercessem a sua competência com seus clientes, não perdendo tanto tempo no simples fato de cumprimento de obrigações acessórias (muitas de formas duplicadas), poderíamos focar melhor no que a empresa realmente necessita e, assim, melhorar toda a economia brasileira.

Para o senhor, como a integração das entidades da classe contábil, como o CFC, a Fenacon e o Ibracon, pode fortalecer a Contabilidade brasileira?

As entidades da contabilidade, neste caso, têm um papel único: defender e lutar por todos os interesses de seus representados. Logo, a união destas entidades trará uma força maior para que juntos possamos alcançar esses objetivos, sempre irmanados em prol da classe contábil brasileira. Tenho a certeza de que nossos parceiros do CFC e Ibracon pensam da mesma forma e juntos faremos uma nova história para classe contábil.

FacebookTwitterWhatsappEmail

O evento discutiu temas de relevância para a classe contábil


O evento realizado em Vitória (ES) reuniu contadores da Região Sudeste presencialmente e virtualmente | Foto: CRC-ES

Por Agência Apex e Lorena Molter – CFC

O Conexão Contábil, edição Sudeste, foi realizado em Vitória, nos dias 27 e 28 de julho de 2022, numa organização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo CRC-ES), CRCRJ, Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP) e Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG) . O encontro reuniu contadores formato híbrido, t anto presencialmente quanto pela internet.

“É uma conexão de ideias, pessoas, entidades e estados, onde vamos conectar experiências, desafios e oportunidades para nós profissionais da contabilidade. Também vamos falar sobre ESG. Os contadores precisam abraçar essas causas”, afirmou em seu discurso o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado Dantas Júnior.

Pauta diversificada

O evento trouxe uma pauta diversificada e relevante para os participantes discutirem, como: Habilidade e competências do profissional da contabilidade na visão do mercado; A fiscalização como instrumento de proteção da sociedade; Criptoativos e metaverso; Desafios e inovações para a classe contábil na prestação de contas do processo eleitoral; e a adoção da ESG nas empresas de pequeno e médio porte e o papel primordial do profissional da contabilidade.

“Uma alegria enorme receber profissionais do país todo na nossa bela Vitória em busca de atualização e com vontade de fazer trocas importantes para a valorização da contabilidade. Foram dois dias intensos com muita produção de conteúdos relevantes, mas, também, de interação e reencontros”, afirma a presidente do CRCES, Carla Tasso.

Assista como foi o primeiro dia do Conexão Contábil Sudeste | Vídeo: YouTube

Primeiro dia

E o painel do primeiro dia teve como tema “Fundamentos da governança pública e seus mecanismos”. O palestrante foi o auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União, Luis Afonso Gomes Vieira. Os pilares da governança e a necessidade de ela ser considerada uma política pública, foram os principais assuntos discutidos com os participantes.

“A governança pública é um tema muito importante para a gente tratar em um ano eleitoral. Falar em governança é falar em serviço público e os contadores têm um papel fundamental nisso, como controladores”, disse a coordenadora do painel, Maria Clara Bugarim.

O Conexão Contábil é composto de uma série de eventos regionalizados, promovidos de forma híbrida, gratuitamente, organizado pelo Sistema CFC/CRCs e voltado para discussões sobre o futuro e o desenvolvimento da Contabilidade.O próximo reunirá os estados do Sul e será realizado nos dias 30 e 31 de agosto em Curitiba.

Veja como foi o segundo dia do encontro regional | Vídeo: YouTube

Palestra do segundo dia

A primeira palestra do segundo dia do Conexão Contábil Sudeste tratou das habilidades e competências do profissional da contabilidade na visão do mercado. O evento reuniu mais de mil participantes, em Vitória (ES), no modelo presencial, e pela plataforma Zoom e pelo canal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no YouTube, na modalidade digital.

Para falar sobre o assunto, estiveram presentes no painel, o diretor de finanças, estratégia e riscos e tecnologia da informação da ArcelorMittal Brasil, Paulo Wanick, o CEO da Fucape Business School, Valcemiro Nossa, e a presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e ex-presidente do CFC, Maria Clara Bugarim. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), José Aparecido Maion, foi o moderador da apresentação.

“Contador no mundo de finanças”

Wanick iniciou a sua participação destacando a sua visão sobre a posição dos profissionais da contabilidade no mercado. “Ao nosso ver, o profissional da contabilidade está inserido dentro de um mundo de finanças. Eu costumo dizer que finanças é a língua dos negócios e a contabilidade é a gramática. Para você ter um bom entendimento do negócio, precisa entender de finanças, que é ainda mais abrangente que a Contabilidade, mas, se não falarmos a língua certa, não conseguimos nos comunicar direito, fazer [algo] bem compreendido, e passar uma mensagem adequada para o mercado, para os administradores, para os acionistas, para os demais stakeholders de uma organização e para o mercado de capitais de uma maneira geral”, contextualizou.

O palestrante explicou que os estudantes de Ciências Contábeis, assim como os profissionais já formados, devem ter uma visão mais ampla. “O profissional e o estudante de contabilidade, a meu ver, no meu julgamento, devem ampliar os seus horizontes, sair um pouquinho da caixa somente Contabilidade, olhar um pouquinho mais o espectro da organização, do entendimento do que é uma organização, de como essa organização deve funcionar, quais são os grandes atributos, qualidades, os diferenciais competitivos, as estratégias, os riscos e, entendo isso, terão condições de ascensão, de penetração maior, de empregabilidade”, afirmou.

Pesquisas internacionais

O representante da ArcelorMittal apresentou algumas pesquisas internacionais e falou sobre tendências disruptivas globais no pré-pandemia que poderiam desafiar e/ou impactar as áreas de finanças e o mercado. Wanick ainda apresentou algumas orientações sobre como essas situações poderiam ser enfrentados pelos departamentos de finanças, que incluem a Contabilidade, assim como as formas de atuação desses profissionais e as competências necessárias àqueles que atuam nessa área, que podem ser diferenciais competitivos.

A apresentação, o olhar e os conceitos de Valcemiro Nossa estavam alinhados com as visões de Wanick. O representante da Fucape destacou os impactos dos avanços tecnológicos e a relevância de o profissional estar preparado para analisar outros aspectos que envolvem a organização. “Tenho que olhar muito a estratégia como um todo, onde que aquela contabilização, mensuração, geração de informação vão ser úteis em algum momento. Se temos um olhar ‘maior’ em relação ao negócio em si, mais utilidade eu consigo dar aos números contábeis”, pontuou.

Dando continuidade, refletiu com o público sobre os impactos da internacionalização, do avanço tecnológico e das mudanças no mercado de trabalho na formação dos futuros profissionais da contabilidade e sobre a necessidade de reformulação dos currículos.

Maria Clara Bugarim iniciou a sua participação destacando que, para estarem aptos ao exercício profissional, os contadores precisam de uma formação sólida e alinhada com as necessidades do mercado.

Reforma curricular

A presidente da Abracicon expôs ao público a proposta de reforma curricular do curso de Ciências Contábeis, o qual a contadora disse estar “antenada” com as demandas do mercado de trabalho. Bugarim é coordenadora indicada pelo CFC para esse projeto e apresentou aos participantes o desenrolar das atividades, as motivações para a alteração das diretrizes curriculares e os pontos contemplados no documento produzido. A palestrante ressaltou as expectativas em relação ao desenvolvimento da Contabilidade no país. “Queremos, sim, proteger a nossa profissão. Queremos, sim, disponibilizar para o mercado e para as empresas esse profissional apto”, enfatizou.

Um tema em alta no século XXI foi o assunto de uma das palestras do Conexão Contábil Sudeste, na manhã do dia 28 de julho: criptoativos e metaverso. O evento acontece nos dias 27 e 28 de julho, em Vitória (ES). Os participantes também podem acompanhar a programação a distância, por meio da plataforma Zoom, para inscritos, ou pelo canal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no YouTube.

A sócia-diretora de Innovation & Digital Transformation da KPMG no Brasil, Thammy Marcato, foi a palestrante convidada para falar do assunto. O presidente do CFC, Aécio Dantas, foi o moderador do bate-papo.

Metaverso

Marcato iniciou a sua apresentação explicando o porquê de se entender e falar sobre o metaverso e expôs ao público o grande montante de capital que vem sendo investido nesse “mundo virtual”, que precisará ser contabilizado. A palestrante ainda pontuou que já há uma migração de pessoas para esse espaço digital e que existem projeções do tempo que as pessoas passarão no local diariamente. “A imersão em mundos digitais para interações sociais ou mercadológicas já está acontecendo. Então, isso não deveria assustar ninguém, consequentemente, se isso não deveria assustar ninguém, é só mais um ponto para falar que isso já está acontecendo. Só não sabemos aonde vai chegar”, afirmou.

Marcato ainda alertou que, se no metaverso vai ter gente e capital, vai haver geração valor, mas ponderou a noção sobre o conceito de “valor”. “Vai existir um valor que a gente não conhece hoje. Vamos criar coisas que não eram possíveis antes disso. É aqui que precisamos estar muito atentos, por que como vamos contabilizar coisas que não sabemos o que é?”, ponderou. A palestrante ressaltou que será necessário preparação, já que, embora não se conheça o que haverá no metaverso, será necessário fazer a contabilização.

Dando continuidade, explicou como se chegou aos conceitos sobre esse mundo virtual e esclareceu que a análise do metaverso envolve três frentes, a tecnológica, a cultural e a econômica e explicou cada uma delas.

Ativo digital

Outro ponto levantado foi a mudança de valor dos ativos físico e digital. Segundo a palestrante, para parte do público, o ativo digital passa a ser mais importante do que o ativo físico, sendo esta a maior mudança verificada nessa nova realidade.

Em seguida, tratou do segundo tema da palestra e lembrou ao público que não há apenas um criptoativo e disse que os contadores precisam compreender que cada criptoativo possui uma atividade diferente.

Aécio Dantas falou que ainda há muitas questões envolvendo o metaverso e ressaltou a postura que deve ser adotada em relação ao mundo digital. “É a nossa realidade e algo que realmente precisamos ir refletindo e estudando”, disse.

Contou com um painel para falar da importância da fiscalização como instrumento de proteção da sociedade. A apresentação teve início com a fala do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José Donizete Valentina, no papel de moderador das palestras.

Missão atual

Para o vice-presidente, a equipe do CFC tem a missão de descomplicar a profissão. “A nossa missão hoje é trazer conhecimento sobre a importância da fiscalização para proteger os profissionais e, consequentemente, proteger a sociedade”.

O presidente do Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon), Valdir Renato Coscodai, ressaltou, durante sua palestra, que a regulação anda junto com a fiscalização. “Não tem como fazer com que essas duas coisas andem separadas”, afirmou. Na visão dele, a regulação e a fiscalização trazem um benefício imprescindível à sociedade.

“A fiscalização é feita para poder valorizar a profissão contábil, pois verifica se a regulação está sendo cumprida de forma adequada e, com isso, o profissional é valorizado”.

Fiscalização

Coscodai também disse que a fiscalização tem o papel de proteger aqueles que usam a Contabilidade e que esse trabalho é feito para o benefício da sociedade, sendo fundamental para promover o profissional, assim como a qualidade do seu trabalho.

Em seguida, a vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Sandra Maria de Carvalho Campos, falou sobre os norteadores da fiscalização. “No Conselho, eu tento mudar essa cultura de dizer fiscalização preventiva ou fiscalização orientativa, pois, fiscalização é fiscalização e ponto”, disse Sandra.

Para dar sequência ao tema, foi convidado o vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), Marcelo Roberto Monello. O profissional trouxe a sua experiência dentro da área de fiscalização no Conselho. “A ideia da participação do CRCSP é trazer a prática da fiscalização que acontece em todos os Conselhos Regionais e mostrar o que nós temos feito em São Paulo em termos de fiscalização”, explicou. Segundo ele, o trabalho é feito com foco na fiscalização em relação às informações eletrônicas e às informações de inteligência. “Focamos em informações precisas utilizando um banco de dados significativo, onde temos dados dos profissionais e das empresas registrados”.

Segurança processual

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Mesquita Coêlho, começou a apresentação dizendo que, se a fiscalização existe, é necessário se preparar para não ser fiscalizado. “A fiscalização é para todos, mas é necessário ter internamente uma base de segurança processual, como conhecer o seu cliente no mercado em que ele vai atuar, elaborar proposta comercial, elaborar contrato de prestação de serviços”, disse Daniel.

Para o presidente da Fenacon, essas medidas são simples e garantem mais segurança para a empresa na hora da fiscalização. O palestrante finalizou a sua apresentação no painel parabenizando a governança do CFC e a evolução do Conselho no quesito da fiscalização.

FacebookTwitterWhatsappEmail
Conexão Contábil Sudeste discute em Vitória (ES) os desafios dos criptoativos | Foto:-Reprodução/internet

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Um tema em alta no século XXI foi o assunto de uma das palestras do Conexão Contábil Sudeste, na manhã do dia 28 de julho: criptoativos e metaverso. O evento acontece nos dias 27 e 28 de julho, em Vitória (ES). Os participantes também podem acompanhar a programação a distância, por meio da plataforma Zoom, para inscritos, ou pelo canal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no YouTube.

A sócia-diretora de Innovation & Digital Transformation da KPMG no Brasil, Thammy Marcato, foi a palestrante convidada para falar do assunto. O presidente do CFC, Aécio Dantas, foi o moderador do bate-papo.

Marcato iniciou a sua apresentação explicando o porquê de se entender e falar sobre o metaverso e expôs ao público o grande montante de capital que vem sendo investido nesse “mundo virtual”, que precisará ser contabilizado. A palestrante ainda pontuou que já há uma migração de pessoas para esse espaço digital e que existem projeções do tempo que as pessoas passarão no local diariamente. “A imersão em mundos digitais para interações sociais ou mercadológicas já está acontecendo. Então, isso não deveria assustar ninguém, consequentemente, se isso não deveria assustar ninguém, é só mais um ponto para falar que isso já está acontecendo. Só não sabemos aonde vai chegar”, afirmou.

Assista a íntegra do segundo dia da programação do Conexão Contábil Sudeste | Vídeo: YouTube

Marcato ainda alertou que, se no metaverso vai ter gente e capital, vai haver geração valor, mas ponderou a noção sobre o conceito de “valor”. “Vai existir um valor que a gente não conhece hoje. Vamos criar coisas que não eram possíveis antes disso. É aqui que precisamos estar muito atentos, por que como vamos contabilizar coisas que não sabemos o que é?”, ponderou. A palestrante ressaltou que será necessário preparação, já que, embora não se conheça o que haverá no metaverso, será necessário fazer a contabilização.

Dando continuidade, explicou como se chegou aos conceitos sobre esse mundo virtual e esclareceu que a análise do metaverso envolve três frentes, a tecnológica, a cultural e a econômica e explicou cada uma delas.

Outro ponto levantado foi a mudança de valor dos ativos físico e digital. Segundo a palestrante, para parte do público, o ativo digital passa a ser mais importante do que o ativo físico, sendo esta a maior mudança verificada nessa nova realidade.

Em seguida, tratou do segundo tema da palestra e lembrou ao público que não há apenas um criptoativo e disse que os contadores precisam compreender que cada criptoativo possui uma atividade diferente.

Aécio Dantas falou que ainda há muitas questões envolvendo o metaverso e ressaltou a postura que deve ser adotada em relação ao mundo digital. “É a nossa realidade e algo que realmente precisamos ir refletindo e estudando”, disse.

FacebookTwitterWhatsappEmail

O evento está sendo realizado em Vitória (ES), reunindo 1.110 contadores. Neste debate foram discutidos os pilares e a necessidade de ser considerada uma política pública


O evento regional está sendo realizado na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRC-ES), em Vitória (ES) | Foto: Reprodução/YouTube

Por Agência Apex

O Conexão Contábil está sendo realizado em Vitória, capital do Espírito Santo, nesta quarta (27) e quinta-feira (28). O encontro gratuito reúne contadores da região Sudeste do país no formato híbrido.

“É uma conexão de ideias, pessoas, entidades e estados, onde vamos conectar experiências, desafios e oportunidades para nós profissionais da contabilidade. Também vamos falar sobre ESG. Os contadores precisam abraçar essas causas”, afirmou em seu discurso o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado Dantas Júnior. 

O evento trouxe uma pauta diversificada e relevante para os participantes discutirem, como: Habilidade e competências do profissional da contabilidade na visão do mercado; A fiscalização como instrumento de proteção da sociedade; Criptoativos e metaverso; Desafios e inovações para a classe contábil na prestação de contas do processo eleitoral; e a adoção da ESG nas empresas de pequeno e médio porte e o papel primordial do profissional da contabilidade.

E o painel do primeiro dia teve como tema “Fundamentos da governança pública e seus mecanismos”. O palestrante foi o auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União, Luis Afonso Gomes Vieira. Os pilares da governança e a necessidade de ela ser considerada uma política pública, foram os principais assuntos discutidos com os participantes.

“A governança pública é um tema muito importante para a gente tratar em um ano eleitoral. Falar em governança é falar em serviço público e os contadores têm um papel fundamental nisso, como controladores”, disse a coordenadora do painel, Maria Clara Bugarim.   

O Conexão Contábil é composto de uma série de eventos regionalizados, promovidos de forma híbrida, gratuitamente, organizado pelo Sistema CFC/CRCs e voltado para discussões sobre o futuro e o desenvolvimento da Contabilidade.O próximo reunirá os estados do Sul e será realizado nos dias 30 e 31 de agosto em Curitiba.

Parceria das entidades contábeis é reforçada em abertura do Conexão Contábil Sudeste

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Nesta última quarta-feira (27), foi iniciado o Conexão Contábil edição Sudeste. O evento é gratuito e acontece de forma híbrida. A parte presencial está sendo realizada em Vitória (ES), já, na modalidade digital, os inscritos acompanham ao encontro pela plataforma Zoom. Os demais interessados podem assistir a todas as palestras por meio do canal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no YouTube. A inciativa vai até o dia 28 de julho e reúne 1.100 pessoas.

Durante a abertura das atividades, a presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRCES), Carla Tasso, falou que estava alegre e emocionada por poder sediar um evento nacional do Sistema CFC/CRCs. A contadora ainda destacou a importância dos profissionais da contabilidade para a sociedade e a postura que deve ser seguida pela classe. “Nós que somos essenciais em todas as áreas e para toda a sociedade precisamos fortalecer essa postura de profissional fundamental, mas que visa o ser humano como base para o desenvolvimento de qualquer relação, que, seja com os clientes, com o mercado ou com o cidadão deve sempre ter empatia, reciprocidade e confiança, pois a certeza que tenho hoje, 27 de julho de 2022, é que juntos somos mais fortes e podemos conquistar muito mais vitórias”, afirmou.

O novo presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Mesquita Coêlho, também marcou presença no Conexão Contábil. O contador ressaltou o foco da Federação na união das entidades da classe. “Esse tema Conexão Contábil é justamente o que nós queremos para as entidades contábeis: essa conexão de harmonia, de transparência, de trabalho em conjunto. Isso que nós vamos buscar nos próximos quatro anos que teremos pela frente”, pontuou.

A presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), coordenadora da Comissão Nacional de Educação Contábil do CFC e ex-presidente da Conselho, Maria Clara Bugarim, também celebrou a integração entre as entidades contábeis. “Quero agradecer, em nome da nossa Academia, a confiança que o Conselho Federal depositou em nós, de podermos estar na organização desse evento que é tão importante. Esse encontro traz a ideia da conexão, das entidades contábeis congraçadas de mãos dadas trabalhando juntas para o fortalecimento da nossa profissão”, disse.

O presidente do CFC, Aécio Dantas, fechou os discursos reforçando a necessidade da união das forças para que novas conquistas sejam alcançadas na profissão. “Este evento é uma conexão de ideias, de pessoas, de entidades, de estado, em que nós iremos conectar experiências e conhecimentos alinhados com os desafios e oportunidades da nossa profissão”, ressaltou.

A cerimônia de abertura ainda contou com a participação da presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Sandra Elvira Santiago, do ex-presidente do CFC, José Martonio, e do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Paulo Baraona.

O Conexão Contábil é um espaço para a promoção da Educação Profissional Continuada, composto de uma série de eventos, realizados gratuitamente e no formato híbrido, com pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do CFC. A iniciativa é organizada pelo Sistema CFC/CRCs e voltado para discussões sobre o futuro e o desenvolvimento da Contabilidade.

FacebookTwitterWhatsappEmail