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Painel CRC/ES

Apenas os conteúdos referentes ao CRC

CFC anuncia aos contadores que há um novo canal de comunicação no FGTS | Imagem: Divulgação

Por Daniel Bruce/Comunicação CFC

A Caixa Econômica Federal (CEF) passou a oferecer, desde dezembro de 2021, um canal de comunicação destinado aos empregadores ou outorgados para tratar de assuntos relacionados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O serviço viabiliza maior comodidade e facilidade aos empregadores na realização das operações relacionadas ao FGTS.

Denominada Gestão de Demandas do FGTS – Empregador, a ferramenta permite a abertura de demandas diversas, por meio da internet. Ela utiliza certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP – Brasil). Já a outorga de procuração para acesso ao referido canal é realizada por meio do portal Conectividade Social

Outra facilidade do sistema é que o empregador ou seus outorgados podem registrar requerimentos e encaminhar documentos, caso seja devido, referente aos produtos já disponibilizados por meio do canal, o que dispensa o comparecimento em uma agência da Caixa.

O banco disponibilizou, ainda, uma lista completa dos produtos disponíveis, além de orientações sobre como obter todas as informações necessárias para utilização do canal, no Manual de Orientações Gestão de Demandas FGTS

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CFC promove exame de qualificação técnica para o cadastro nacional de Auditoria e Perícia | Foto: Reprodução/internet

Por Daniel Bruce/Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou, na manhã desta quarta-feira, 22, no Diário Oficial da União (DOU), o Edital n.º 1/2022 do Exame de Qualificação Técnica (EQT) para Auditoria e Perícia.

O documento torna pública a abertura de inscrições e estabelece as normas para a realização da 23ª Edição do EQT para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), para os profissionais que pretendam atuar nas instituições autorizadas a funcionar pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Banco Central do Brasil (BCB), pelas Sociedades Supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pelas Sociedades Supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O texto também regulamenta a 6ª Edição EQT, para registro no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para profissionais que pretendam atuar como peritos contábeis.

As inscrições custarão o valor de R$200 e estarão abertas das 15h do dia 24 de junho até as 14h do dia 27 de julho de 2022, em consonância com o horário oficial de Brasília (DF). Elas devem ser realizadas, exclusivamente, no site da Fundação Cesgranrio. Ainda de acordo com o edital, as provas serão aplicadas na modalidade presencial nas 26 capitais de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Para verificar os demais detalhes e acessar a publicação na íntegra, no DOU clique aqui, ou no site do CFC.  

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Imagem: Divulgação

Por Daniel Bruce/Comunicação CFC

Desde que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) passou a ser membro do Pacto Global das Nações Unidas, em fevereiro de 2022, o comprometimento em desenvolver e manter práticas que assegurem a segurança no trabalho e a saúde dos colaboradores se intensificou.

Entre as ações desenvolvidas estão as adequações na arquitetura predial, para garantir a acessibilidade de pessoas com dificuldade de locomoção, a sinalização de saídas de emergências, a manutenção do sistema de alarme em caso de incêndios, dos detectores de fumaça e dos sprinklers, que são dispositivos acionados automaticamente quando detectam altas temperaturas e liberam água para combater as chamas de fogo.

Outro trabalho nesse sentido é a exigência de que os colaboradores realizem, de maneira sazonal, exames que averiguem a preexistência de doenças que possam prejudicar a saúde e a capacidade laboral.

Com relação à ergonomia no ambiente de trabalho, há a adaptação de materiais de uso diário, como descanso para os pés, suporte de mouse e de teclado com apoio para o punho, que são disponibilizados em todos os setores da autarquia.

Há também outros mecanismos que auxiliam o órgão no acompanhamento da jornada dos trabalhadores. Um deles é o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), que é um documento histórico-laboral do trabalhador que presta atividades especiais. Ou seja, ele descreve a história de trabalho do segurado na respectiva instituição e reúne informações das condições do empregado.

No PPP, são incluídos dados administrativos, cargos ocupados, descrição das atividades, exposição a fatores de riscos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica de todo o período.

O CFC também realiza o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Ele é regulamentado pela Norma n.º 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece a obrigatoriedade de criação e implementação, por parte das empresas empregadoras, do PCMSO com a finalidade de promover e preservar a saúde de seus colaboradores.

Segundo Vanessa Motta, técnica administrativa da Diretoria Executiva (Direx), além de todas as adaptações e mecanismos de melhoria, também é preciso que os colaboradores estejam comprometidos com as práticas de saúde e segurança no trabalho. “O CFC realiza essas adequações, mas, para que elas sejam mantidas, é necessário que todos se engajem em cumpri-las e mantê-las na rotina do dia a dia”, afirma.

Contudo, para garantir a aplicação dos princípios do Pacto nas áreas de direitos humanos, saúde e trabalho e manter as boas práticas, o CFC passa por auditorias anuais internas e externas. Essas verificações são feitas por organismos autorizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que atestam se os requisitos da Norma n.º 45001:2018 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – estão, ou não, em conformidade.

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A nova norma contribui para a simplificação de acesso aos serviços prestados


Autenticação foi dispensada pela Receita Federal | Imagem: Reprodução/internet

Publicada nesta última segunda-feira (20), Instrução Normativa RFB nº 2.088, (clique aqui para ler o texto oficial da nova norma),  de 15 de junho de 2022, que suspende, por tempo indeterminado, a obrigatoriedade de apresentação de documentos originais ou cópias autenticadas para solicitar serviços ou prestar esclarecimentos ao atendimento da Receita Federal, mantendo a recepção em cópias simples, ou por meio digital.

A nova norma contribui para a simplificação de acesso aos serviços prestados pela instituição. O contribuinte que apresentar cópia simples em uma unidade presencial, ou enviar um documento digitalizado por ele mesmo, permanece obrigado a manter os originais sob sua guarda, podendo ser demandado a apresentá-los, a qualquer momento, pela Receita Federal.

Veracidade

A veracidade será atestada, por meio da verificação de selos ou códigos de autenticidade dos documentos expedidos por outros órgãos, comparação com as bases de dados da Receita Federal, convênios, contato telefônico ou eletrônico, e outros meios disponíveis de validação.

Essa simplificação de procedimentos está alinhada com as diretrizes do governo federal para maior aproximação entre o cidadão e os órgãos públicos, e com as boas práticas ao facilitar o acesso aos serviços prestados, e elevar a satisfação dos usuários.

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Alíquotas atuais na gasolina e nol etanol praticada pelos Estados |Imagem: Fonte-Confaz

Por Luis Fernando Souza /CFC

No dia 9 (quinta-feira), o vice-presidente Técnico do Conselho Federal de contabilidade (CFC), Wellington do Carmo Cruz, representou o presidente da entidade, Aécio Prado Dantas Júnior, no seminário on-line que tratou das mudanças do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) dos combustíveis. O evento, realizado pelo Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-BA), reuniu importantes autoridades fiscais e políticas do país ligadas ao assunto.

Diante das recentes e importantes alterações tributárias que a Lei Complementar n.º 192, de 11 de março de 2022 trouxe para o setor de combustíveis, personalidades, como o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o senador Jean Prates, os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Arthur Maia, entre outros, discutiram eventuais problemas que a nova legislação não conseguiu resolver.

Na ocasião, e seguindo a mesma linha de raciocínio dos outros participantes, o vice-presidente enfatizou alguns problemas tributários que a classe empresarial ainda vai vivenciar. “A lei complementar traz uma facilitação em relação ao preço que vai ficar na ponta, mas também mantém a dificuldade no cumprimento de obrigações acessórias que os mais de 500 mil contadores registrados no CFC enfrentam. Afinal, o empresariado ainda terá de enfrentar mais de 70 tipos de tributos diferentes. E nós precisamos de uma reforma capaz de mudar e tirar essa quantidade de detalhes”, expressou.

Cruz ainda explanou acerca de outros contratempos que a norma pode ocasionar. “Devido à falta de transparência que a lei complementar não resolveu, enquanto não saírem as instruções normativas, será difícil entender a sua correta aplicação. Isso traz problemas como insegurança jurídica e alta de inflação”, explicou.

No final do evento, o vice-presidente afirmou que o CFC está de portas abertas para trabalhar em conjunto com o Sindicom-BA para resolver esses problemas. “Precisamos diminuir a quantidade de obrigações assessórias e de penalidades”, finalizou.

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CFC aponta a novidade como sendo um novo nicho de mercado | Imagem: Reprodução

Por Simone Kuperchmit/Comunicação Social

Tem havido um foco crescente do pilar “social” nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG). O relatório contido nesta matéria examina a razão pela qual estes fatores sociais são cada vez mais importantes e como os profissionais da contabilidade podem liderar neste nicho.

A Ascensão do Pilar Social: uma Introdução ao ‘S’ no ESG é um recurso fundamental para os profissionais que exploram os fatores sociais que impactam as organizações e suas complexidades. Isso porque com o ESG é esperado que as organizações aumentem a transparência e a responsabilidade por seus impactos sociais, práticas e desempenho.

CRESCENTE DEMANDA POR AÇÃO E TRANSPARÊNCIA SOBRE OS FATORES SOCIAIS

As partes interessadas esperam cada vez mais que as organizações considerem o impacto das questões sociais em seus modelos de negócios, operações e por meio de suas cadeias de valor. Além disso, reguladores e governos em todo o mundo estão analisando a integração de questões sociais na elaboração de políticas e regras de divulgação. O escopo dos assuntos sociais é amplo e inclui:

– direitos humanos

– saúde e segurança

– engajamento e satisfação dos funcionários

– povos e comunidades indígenas

– diversidade, equidade e inclusão (DE&I, na sigla em inglês)

– ética e segurança

O papel do profissional da contabilidade

Os profissionais têm um papel fundamental para facilitar a integração de fatores sociais na estratégia de uma organização, em sua gestão de risco e desempenho, e nos relatórios e na garantia de informações relevantes.

O CFC sugere a leitura, em inglês, deste portal canadense clicando aqui.

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CFC anuncia novos estudos para o segmento contábil | Foto: Divulgação

Por Simone Kuperchmit/Comunicação CFC

O relatório intitulado “Diversificando o talento contábil global: Soluções Acionáveis para o Progresso” (tradução livre) propôs um conjunto de ações coordenadas para melhorar a diversidade, equidade e inclusão (DE&I, na sigla em inglês) no local de trabalho. As soluções e práticas propostas no documento foram concebidas de forma adaptável e aplicável a todos os ambientes laborais, em especial os que comportam os profissionais de contabilidade, para alcançar resultados transformacionais.

Produzido pelo Institute of Management Accountants (IMA, sigla em inglês), California Society of Certified Public Accountants (CalCPA) e International Federation of Accountants (Ifac, sigla em inglês), o relatório baseou suas propostas em uma série de estudos sobre DE&I produzidos por organismos internacionais de contabilidade, agregando as descobertas regionais e compartilhando reflexões dos líderes de cada região em que os estudos foram desenvolvidos.

O trabalho propõe indicadores para monitorar e medir o progresso de DE&I de forma consistente e comparável e emite um apelo à ação para que a profissão contábil global responda de maneira deliberada e colaborativa, a fim de acelerar o avanço generalizado de DE&I.

O relatório visa ainda apoiar as iniciativas de negócios sustentáveis, como o Pacto Global das Nações Unidas (UNGC) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e padrões de negócios sustentáveis ​​semelhantes. Em apoio a esses objetivos, membros da profissão busca implementar soluções duradouras para atrair, reter e promover forças de trabalho talentosas que respeitam umas às outras e incentivam a diversidade de pensamento e perspectiva.

O CFC indica a leitura, em inglês, do portal do Ifac, que deve ser clicado neste link.

O CFC ainda indica a leitura, em inglês, da íntegra do relatório pode ser acessada clicando neste outro link.

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CFC busca apoio junto aos congressistas.; Dos 13 parlamentares do Espírito Santo, sendo 10 na Câmara e 3 no Senado, apenas dois deram apoio até agora | Foto: Divulgação/Congresso

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

A Vice-Presidência de Política Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) está trabalhando para a criação da Frente Parlamentar Mista da Contabilidade Brasileira. O objetivo do projeto é reunir deputados federais e senadores com a finalidade de acompanhar e de apoiar a atuação dos profissionais da contabilidade em todo o país. Para isso, a autarquia entrou em contato com deputados e senadores de diversas siglas partidárias em busca de assinaturas. Ao todo, o CFC precisa do apoio de 200 parlamentares. Até o momento, há o registro de 115 nomes.

Caso obtenha sucesso em sua meta, o CFC pretende elaborar projetos legislativos, promover audiências públicas e debates no Congresso Nacional sobre temas de interesse da classe, da sociedade e do Brasil.

Sobre a adesão ao projeto, segundo dados reunidos até o dia 8 de junho de 2022, o maior número de assinaturas está concentrado na Região Sudeste, somando 42 nomes. Em seguida, está a Região Nordeste, onde o projeto do CFC já conta com o apoio de 40 parlamentares, e a Região Norte, que soma 19 registros.

As Regiões Sul e Centro-Oeste apresentam as menores adesões até então, com 10 e 4 assinaturas, respectivamente. Quanto aos estados, o Rio de Janeiro registra o maior apoio e soma 31 assinaturas. Em seguida, estão Maranhão (11), Pará (10), Paraíba (6), Pernambuco (6), Santa Catarina (5), São Paulo (5) e Sergipe (5).

Como estão as adesões de parlamentares até agora, por Estados | Gráfico: CFC

A Frente Parlamentar Mista da Contabilidade Brasileira pretende promover o debate para estimular e valorizar a participação do profissional nas discussões temáticas mais importantes para a classe; acompanhar a tramitação de proposições legislativas que sejam de interesse da classe contábil e/ou contribuam com a profissão contábil no Brasil; fornecer subsídios técnicos, quantos aos temas de domínio profissional dos profissionais da contabilidade, aos parlamentares que venham a compor a Frente Parlamentar Mista da Contabilidade; e buscar sempre o aperfeiçoamento da legislação relacionada à carreira, às atribuições e às prerrogativas do profissional da contabilidade.

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Participantes posam para a foto | Imagem: CRCES

Um dia todo proporcionando debates essenciais, com especialistas e estudiosos sobre o tema ICMS. Esse foi o objetivo do I Seminário de Estudos Tributários, realizado pelo Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado da Fazenda (,GTFAZ-ES), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRCES), nesta última quinta-feira, (9).

Dentro das pautas que estiveram no centro das discussões, estavam: ICMS Monofásico sobre os combustíveis; Controle de Legalidade e Inconstitucionalidade judicial e administrativo: a aplicabilidade dos precedentes judiciais – ICMS; Contencioso Administrativo Tributário e o Lançamento- ICMS; Autorregularização: histórico, consequências e conflitos de entendimento – ICMS e, para no encerramento, um balanço das ações da secretaria da Fazenda do ES.

A organização do evento se preocupou em trazer os representantes das entidades que fazem parte do GTFAZ e discutem todo mês as estratégias para melhorar o ambiente regulatório, convidou especialistas sobre os assuntos, assim como, deu voz aos analistas que compõe a equipe de auditores fiscais da secretaria. Portanto, foi uma troca de informações super valiosas, pois todos os lados puderam expor suas demandas e tentar, em conjunto, encontrar as soluções assertivas.

Espaço de diálogo, em que foi possível analisar a importância da comunicação e da linguagem, principalmente, sobre a relação entre estado e cidadão, quando se analisa o peso da tributação para toda a sociedade. Assim como, foi falado também sobre o Difal do ICMS, a incidência do imposto sobre a base, o poder de fiscalização do fisco e todo o trabalho do grupo em prol da melhora do mercado de negócios.

O evento, que foi somente no formato presencial, também contou com a participação da vice-governadora, Jacqueline Moraes.

Abaixo, as entidades que fazem parte do GTFAZ/ES:

Fecomercio-ES

FAES

FINDES

Sincades

Sincodives

Acaps

OAB-ES

FEMICRO-ES

CRCES

Sindcontábil-ES

Fetransportes

Sindiex

OCB-ES

Sescon-ES

FACIAPES

IBEF

SINVEPES

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CFC cria colegiado sobre as práticas de sustentabilidade CFC | Imagem: Reprodução/internet

Fonte: Grupo de Divulgação do CBPS/CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou nesta quinta-feira, 9 de junho, resolução criando o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS), que terá por função o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre divulgação das práticas de sustentabilidade (ambiental, social e de governança – ASG), preparando pronunciamentos técnicos para serem adotados pelos reguladores no Brasil. O novo comitê vai interagir com o International Sustainability Standards Board (ISSB), cuja criação foi anunciada pela Fundação IFRS na Conferência das Partes da ONU, a COP26, em Glasgow, no Reino Unido, em novembro de 2021.

O objetivo do ISSB é fornecer uma linha de base global abrangente de padrões de divulgação relacionados a sustentabilidade, que forneçam aos investidores e outros participantes do mercado de capitais informações sobre os riscos e oportunidades das empresas, para ajudá-los a tomar decisões em melhores bases informacionais.

Nos últimos anos, mais e mais investidores globais têm direcionado seus recursos financeiros para empresas comprometidas com a sustentabilidade ASG e que têm como prática a divulgação de suas ações nesse sentido. De acordo com o relatório Gerenciamento de Riscos Globais – 2020 (GRIS), houve um expressivo crescimento nos investimentos sustentáveis globais, atingindo a cifra de US$ 35,3 trilhões nos cinco principais mercados cobertos pelo relatório (Austrália, Canadá, Europa, Estados Unidos e Japão), o que representa cerca de um terço dos ativos financeiros sob gestão no mundo. Isso representa um crescimento de 55% de 2016 a 2020. 

Segundo o relatório, o crescimento na demanda por negócios ASG se deve ao desejo de maior transparência nos negócios, à preocupação com questões climáticas e biodiversidade e ao desejo de se promover uma sociedade mais justa com inclusão social e respeito aos direitos humanos. O movimento é motivado porque os riscos pré-financeiros são cada vez mais considerados por investidores.

A agenda ASG ganhou protagonismo nos mercados de capitais, e a criação de padrões de divulgação das ações das empresas sobre o tema da sustentabilidade tornou-se um imperativo de mercado, que demanda informações comparáveis e verificáveis.

As informações dos fatores de sustentabilidade ASG pelas empresas trazem benefícios aos investidores, porque estão integradas a questões economicamente significativas, com a redução de restrições financeiras, de custos de capital, das distorções nas previsões dos analistas e menor volatilidade nos preços de ações em torno desse tipo de divulgação.

A criação do CBPS tem o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Banco Central do Brasil (BCB) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

OComitê será composto por dois representantes das entidades fundadoras do CPC: Abrasca, Apimec Brasil, B3, CFC, Ibracon e Fipecafi, e ainda deverá receber indicações de entidades representativas de investidores do mercado de capitais. O CBPS terá 14 membros e quatro coordenadorias, nos moldes consolidados pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – há quase 20 anos.

Como já existem dois temas colocados em audiência pública pelo ISSB – um que estabelece os requisitos gerais de divulgação relacionados à sustentabilidade e o outro que especifica os requisitos de divulgação relacionadas ao clima –, a Fundação de Apoio ao CPC (FACPC) criou um Grupo de Trabalho que está ultimando as sugestões a serem encaminhadas até 29 de julho de 2022 para o ISSB.

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